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No Rio, 1.737 pessoas são atendidas em postos médicos no Sambódromo

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro fez 49 atendimentos em seus postos médicos montados no Sambódromo, na terça-feira (12) de carnaval, durante os desfiles das escolas de samba mirins.

Segundo dados divulgados hoje (22) dois pacientes adultos foram transferidos para hospitais da rede municipal. Desde o início dos desfiles, na sexta-feira (17), até ontem, foram efetuados 1.737 atendimentos.

As equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio) trabalharam no Sambódromo na fiscalização do cumprimento das normas sanitárias. Foram feitas 13 visitas de inspeção a serviços de alimentação, ambulâncias, estandes e instalações no local.

No carnaval de rua, a secretaria deu suporte aos blocos dos circuitos do centro da cidade e da zona sul, com quatro postos médicos instalados para atendimento aos foliões. Ontem (21), os postos atenderam 163 pessoas, somando dez remoções para hospitais da rede. Desde o início da operação, os postos médicos totalizaram 493 atendimentos, com 36 pacientes transferidos.

Os sete postos médicos do Sambódromo do Rio voltarão a funcionar no próximo sábado (25) para o desfile das campeãs do carnaval. A secretaria também vai garantir o atendimento de saúde hoje (22) durante a apuração na Praça da Apoteose. No carnaval de rua, os postos médicos funcionarão até o domingo (26) quando desfilam os últimos blocos da temporada, incluindo o Monobloco, no centro da cidade; o Fofoqueiros de Plantão, no Jardim Botânico; o Berço do Samba, na Lapa. 

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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