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No Rio, Campanha do Agasalho recebe doações até agosto

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A Campanha do Agasalho 2022, promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, começou mais cedo neste ano e pode acabar mais tarde. A princípio, a campanha vai até a primeira quinzena de agosto, mas, se for confirmada a previsão de frio polar, decorrente do fenômeno La Niña, a campanha será prorrogada. O objetivo da ação é arrecadar peças próprias para enfrentar o frio, em bom estado, como casacos, calças, meias, cachecóis, gorros, mantas e cobertores.

Até o momento, a campanha arrecadou quase 2 toneladas de roupas, quase o dobro do ano passado, quando a prefeitura recebeu uma tonelada de doações.

Em 2022, o frio chegou à cidade no outono. Na semana passada, os termômetros marcaram a menor temperatura do ano: 11 graus no Alto da Boa Vista. Por isso, a campanha, que começaria no inverno, foi antecipada para 18 maio, quando as mínimas registradas estavam abaixo de 15 graus.

“Este ano, estão incomuns as temperaturas na cidade do Rio, tem feito bastante frio. Tanto que a Campanha do Agasalho foi antecipada em um mês e meio. Além da campanha, que recebe doações de peças de frio para os acolhidos, também intensificamos nossas ações nas ruas para que ninguém fique lá fora sofrendo os efeitos do clima” disse a secretária municipal de Assistência Social, Maria Domingas Pucú.

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A população em situação de rua sofre com o frio intenso. O número de atendimentos feitos pela assistência social do município, normalmente em torno de 300, passou para quase 600 desde o começo da operação especial. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, as peças doadas são higienizadas, separadas por idade e gênero e distribuídas entre a população em situação de rua que recorre a um dos 53 abrigos da prefeitura.

As doações podem ser entregues nas estações Marechal Fontenelle (Transolímpica), Mato Alto e Taquara do BRT, Rio Scenarium (Rua do Lavradio, 20, Centro), SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio – Praça Olavo Bilac, 28, 17. andar), Maguje (Rua Jardim Botânico, 1003, Jockey Club) e Mercado São Sebastião (Rua do Arroz, 90, Penha Circular).

*Estagiária sob supervisão de Mario Toledo

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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