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No Rio, moradores ganham canal para exigir ar condicionado nos ônibus
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O verão vai começar às 18h48 do dia 21 de dezembro de 2022, e terminará em 20 de março de 2023. Com a perspectiva de muito calor pela frente, moradores do município do Rio já têm uma forma para fazer reclamações sobre os ônibus que circulam sem o funcionamento do ar-condicionado.
O serviço exclusivo foi lançado, na sexta-feira (4), pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e as denúncias podem ser encaminhadas para os canais de atendimento da Central 1746: telefone, whatsapp (21 3460-1746), aplicativo ou site. Segundo a SMTR, desde o lançamento do serviço exclusivo foram recebidas, até o momento, cerca de 500 denúncias. “Basta informar a data, hora e o número da linha”, informou.
De acordo com a pasta, a partir das informações, os fiscais vão vistoriar as linhas mais reclamadas nas ruas. Caso sejam constatadas as irregularidades haverá cobrança de multas. Os valores não foram revelados. “A população poderá acompanhar o resultado dos chamados pelo número do registro”.
Conforme a secretaria, com a publicação da Resolução Conjunta da SMTR e SMS nº 048, desde novembro do ano passado, os consórcios são obrigados a operar com o ar-condicionado ligado nos ônibus licenciados com climatização, o que representa 70% da frota.
“As equipes de fiscalização da SMTR fazem fiscalizações de rotina nas ruas e garagens para verificar o cumprimento da norma, com mais de 200 multas já aplicadas aos consórcios por falta de refrigeração”, concluiu.
Rio Ônibus
O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), que responde por 36 empresas operadoras do transporte rodoviário de passageiros do município do Rio de Janeiro, disse que o aumento da idade média da frota de três para sete anos é resultado da crise no setor, agravada pela pandemia.
Embora esteja avançando na solução dos problemas enfrentados pelos passageiros na cidade, a climatização ainda depende de investimentos. “Desde a assinatura do acordo com a prefeitura, em maio, diversos avanços foram implementados, mas itens como retomada da climatização dependem de investimentos a serem definidos pelo poder público”.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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