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O que vai funcionar no feriadão no Rio de Janeiro
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A população da capital fluminense e os turistas devem ficar atentos para planejar seus passeios neste fim de semana prolongado, em função do feriado nacional de Tiradentes, comemorado amanhã (21). A prefeitura da cidade decretou ponto facultativo hoje (20) e sexta-feira (22), medida igualmente adotada pelo governo do estado.
O Cristo Redentor receberá visitas, normalmente, entre 8h e 17h, mas outras atrações estarão com horários reduzidos de funcionamento. O acesso ao AquaRio será entre 13h e 17h. A maioria dos museus ficarão fechados até domingo (24).
A administração do Bondinho do Pão de Açúcar preparou uma programação especial, que inclui apresentação de DJ e músicas carnavalescas.
A maioria dos shoppings mudará sua rotina apenas amanhã (21), com lojas e quiosques recebendo clientes em horário reduzido, de 13h às 21h. Algumas das principais redes de supermercado da cidade abrirão as portas normalmente.
As unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais, centros de emergência regional (CERs) e centros de atenção psicossocial (CAPS) funcionarão normalmente. Os centros municipais de saúde e clínicas da família permanecerão fechadas e seus serviços, incluindo a vacinação, serão retomados na segunda-feira (25).
Bancos e correios abrirão normalmente na sexta-feira. Amanhã, as agências bancárias fecham, assim como a maioria das unidades dos Correios, com o atendimento a poucos locais, geralmente em shoppings. A unidade sediada no Aeroporto Santos Dumont estará aberta.
Transporte
Alguns modais do transporte público não apenas continuarão em operação como ampliarão o atendimento para o público que acompanhará os desfiles na Sapucaí. O Metrô já está funcionando 24 horas. No domingo, o embarque poderá acontecer até as 23h, com exceção das estações Praça Onze e Central. As duas, indicadas para acesso e saída da Sapucaí, poderão ser acessadas até as 23h59. Enquanto houver passageiro se deslocando, todas as estações funcionarão para desembarque.
Já os trens da Supervia terão 30 viagens adicionais para que os usuários possam retornar às suas casas de madrugada, após os desfiles. O atendimento extra acontecerá para os ramais Deodoro-Santa Cruz, Japeri e Saracuruna. O embarque fora do horário convencional será feito somente na estação Central do Brasil. As demais estações estarão abertas apenas para o desembarque.
Além da operação especial para atender o público que marcará presença na Sapucaí, a Supervia funcionará na sexta-feira conforme a grade de dia útil de cada ramal. Na quinta-feira, no sábado e no domingo, a operação seguirá a grade de domingos e feriados.
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) adotará funcionamento normal no feriadão. Já o BRT terá suas grades normais de dia útil e fim de semana, alterando apenas o funcionamento de amanhã que terá como base os horários praticados aos sábados.
As barcas estarão com duas linhas inoperantes: Cocotá e Charitas. Já a linha Arariboia vai operar com a grade de domingos e feriados entre amanhã e sábado. Dessa forma, as travessias entre Rio e Niterói acontecerão a cada 60 minutos.
A operação das linhas Paquetá e da Divisão Sul não será alterada e manterá seus horários usuais de dia útil para sexta-feira e de feriado e fim de semana para amanhã , sábado e domingo.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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