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Operação combate grupo que furta combustível da Transpetro
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagaram nesta quarta-feira (26) uma operação contra empresas e organizações criminosas que furtam combustível de oleodutos da Transpetro. Foram expedidos 47 mandados de busca e apreensão em diversos municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.
Foram denunciadas 27 pessoas à Justiça pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Todas acusadas de furto qualificado, organização criminosa e corrupção.
A Operação Exagogi, que significa extração em grego, também tem como objetivo identificar empresas que adquirem o produto desviado.
As investigações tiveram início em 2019, quando os agentes receberam denúncias e informações sobre três caminhões que transportavam óleo bruto furtado no bairro Beira da Lagoa, no município de Quissamã, região norte fluminense. Agentes da Polícia Militar encontraram duas carretas com o produto no local e os motoristas confessaram o crime. Onze pessoas foram presas. O grupo criminoso, segundo a polícia, contava com um especialista que instalava a mangueira nos dutos onde os combustíveis eram furtados.
Transpetro
A Transpetro informou, em nota, que é vítima das ações criminosas e que colabora com as investigações. A empresa reforçou que o roubo de combustível em oleodutos pode trazer riscos para a segurança das pessoas e do meio ambiente, como vazamentos, incêndios e explosões. E que somente com equipamentos e funcionários especializados é possível garantir a extração e transporte eficientes dos combustíveis.
A companhia pediu que moradores vizinhos aos oleodutos ajudem no combate aos furtos, ligando para o número 168 para denunciar qualquer movimentação suspeita. O serviço telefônico é gratuito e funciona diariamente, durante 24 horas.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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