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Operação da polícia apreende cerca de 1,5 tonelada de drogas no Rio
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Operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, apreendeu cerca de 1,5 tonelada de drogas na madrugada de hoje (26). O produto foi encontrado em quatro veículos interceptados na BR-040, em Petrópolis, na Região Serrana e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda não há informações sobre o tipo das drogas apreendidas.
Segundo a PRF, com a ação os agentes conseguiram impedir que o grande carregamento de drogas chegasse ao Rio de Janeiro. “As informações preliminares indicam que os envolvidos saíram do estado de São Paulo e que o enorme carregamento de drogas teria como destino favelas situadas no bairro de Bangu, no Rio de Janeiro”, informou, em nota.
Segundo a polícia rodoviária, na interceptação dos veículos, quatro homens foram presos e outros fugiram para a região de mata. As polícias realizam buscas para encontrar os fugitivos.
“Todas as equipes participavam de uma ação conjunta, coordenada pela PRF nas rodovias federais do Rio de Janeiro, com o objetivo de reprimir a entrada de drogas, armas e outros ilícitos.”
Entre os veículos apreendidos, a Polícia constatou que duas caminhonetes, uma GM/S10 e uma Nissan/Frontier são veículos clonados “Ostentavam placas de veículos regulares, porém são veículos roubados.”
A PRF informou que os presos estão sendo autuados em flagrante delito na Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré, na zona norte do Rio. Eles estão sendo incursos em penas de crimes de tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico e receptação qualificada.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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