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Órgãos de estudante atingida por ultraleve são doados para transplante

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O Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), na Baixada Fluminense, informa que a cirurgia de captação dos órgãos da paciente Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, foi realizada na manhã desta segunda-feira (11) e concluída no início da tarde. Foram captados os dois rins e o fígado da paciente, que teve morte cerebral constatada neste domingo (10).  

A vítima foi atingida pela asa de um ultraleve no sábado (9), enquanto corria no entorno da pista do Aeroclube de Nova Iguaçu. A aeronave teve um problema mecânico e não conseguiu decolar, atingindo Caroline, que era aluna da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP).

Os órgãos serão destinados aos hospitais com pacientes em lista de espera por transplante. O procedimento foi possível após a autorização dos familiares de Caroline, que já havia manifestado em vida seu desejo de ser doadora de órgãos. Um helicóptero do Programa Estadual de Transplante da Secretaria de Estado de Saúde já encaminhou os órgãos doados para pessoas que aguardam na fila de transplantes no estado do Rio.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por meio de nota, que o Aeroclube de Nova Iguaçu não é uma entidade certificada pela Anac para oferta de cursos de formação de pilotos e não consta no cadastro de aeródromos privados da Agência, portanto, não pode operar como aeródromo. Isso significa que não são permitidas operações com aeronaves no local.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram acionados para realizar a ação inicial da perícia da ocorrência no aeroclube. 

Em nota de pesar, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército informou que a aluna estava em folga no feriado e confirmou a morte. “A aluna foi conduzida ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde apesar de todos os esforços da equipe médica, constatou-se, oficialmente, neste domingo (10), por volta das 15h30, o óbito da militar”.

O enterro de Caroline foi realizado na tarde desta segunda-feira (11) no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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