Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

PF e CGU investigam fraudes em licitações de saúde do Tocantins

Publicados

BRASIL

Cerca de 60 policiais federais cumpriram hoje (13) 13 mandados de busca e apreensão no Tocantins. Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Operação Babilônia investiga fraudes em licitações e superfaturamento na contratação de uma empresa de engenharia na Secretaria de Saúde do estado.

Segundo a Polícia Federal, o prejuízo causado aos cofres públicos estaduais pode chegar a R$ 46 milhões. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins.

O nome da operação foi escolhido como referência aos Jardins Suspensos da Babilônia, porque um dos contratos suspeitos abrange serviços de jardinagem. A investigação começou com base em suspeitas de irregularidades constatadas pela CGU, após a inspeção de contratos executados desde 2020.

A Polícia Federal não informou os alvos da operação. Os crimes de fraude à licitação e de peculato podem resultar em 16 anos de prisão e multa.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que está à disposição dos órgãos de controle para colaborar com as investigações. Segundo o órgão, “a atual gestão preza pelo bem do erário público e zela por uma saúde de qualidade para a população tocantinense”.

Leia Também:  Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio estimado em R$ 3 milhões

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Cemitérios de São Paulo cobram taxas para exumar e reenterrar corpos

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  VÍDEO: Tromba d'água é gravada elo Corpo de Bombeiros, ao cair em praia de Florianópolis, Santa Catarina.

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA