16 de Maio de 2025
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Policia investiga organização que vendia celulares roubados no Rio

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Agentes da 5ª Delegacia de Polícia Civil do Rio estão, hoje (15), em ruas de municípios do estado para cumprir 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão na Operação Ligação Direta, que resultaram da denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) contra uma organização criminosa especializada na venda de telefones celulares roubados ou adulterados. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil, até pouco depois das 9h, sete pessoas tinham sido presas.

Os mandados expedidos pela 2ª Vara Especializada estão sendo cumpridos nos municípios do Rio de Janeiro em São Gonçalo, Duque de Caxias, Magé, Japeri, Nova Iguaçu, e Mesquita, na Baixada Fluminense, e Arraial do Cabo, na região dos Lagos. Os criminosos são acusados pelos crimes de organização criminosa, estelionato e receptação qualificada.

De acordo com o MPRJ, a investigação identificou diversas vítimas e o modo de atuação dos criminosos. Conforme a denúncia, os criminosos anunciavam os aparelhos celulares da marca Apple no site de compras OLX e marcavam encontro para a venda em pontos movimentados da cidade, geralmente em estações do metrô localizadas no Centro. “No local, entregavam o aparelho com notas fiscais espúrias e consumavam o negócio, inclusive utilizando maquininha para cartão”, completou.

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Os celulares vendidos eram fruto de crimes de roubo falsificados e bloqueados. Segundo o MPRJ, depois que percebiam que tinham sido lesadas, as vítimas não conseguiam mais fazer contato com os criminosos. “Para inspirar mais confiança das vítimas, os denunciados entregavam notas fiscais falsas de lojas oficiais da Apple, além de acessórios de celular, como fones de ouvido e carregadores”, revelou.

A denúncia, que foi oferecida em janeiro, indica que os criminosos repetiam os mesmos modelos de nota fiscal e números de IMEI, espécie de código de identificação do aparelho. Para os procuradores isso significa que “os crimes derivam de um mesmo tronco organizacional”.

Riscos

O titular da 5ª DP, delegado Deoclécio Assis, responsável pela operação, chamou atenção para os riscos desse tipo de crime, que muitas vezes os compradores nem sabem que estão cometendo. “Ao comprar um celular sem nota fiscal, de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação. Esse tipo de compra, que parece vantajosa pelo preço abaixo do praticado no mercado, alimenta toda uma cadeia criminosa e pode ter custado a vida de uma vítima”, alertou.

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Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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