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Polícia prende suspeito de ser atirador em Aracruz

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Sem dar detalhes, a Polícia Militar do Espírito Santo informou que prendeu um suspeito de ser o autor do ataque a tiros na cidade de Aracruz (ES). Segundo a corporação, novas informações serão divulgadas pelo governo capixaba, através da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

O ataque a duas escolas do município resultou em pelo menos três mortos, além de diversos feridos. A maioria das vítimas é formada por professores.

Mais cedo, o secretário estadual de segurança pública, Marcio Celante, informou que os investigadores já tinham informações sobre como o atirador entrou na Escola Estadual Primo Bitti, a primeira instituição atacada. “Ele estava sozinho. Chegou e arrombou um cadeado para ter acesso à escola. E próximo a esse acesso, estava a sala dos professores. Era horário do intervalo”, disse.

Na primeira escola, dois professores foram mortos e outros nove ficaram feridos.  “É muita tristeza. É uma impotência. Aconteceu na escola que eu trabalho, com os meus colegas e as minhas colegas, entende? Não sei se consigo voltar para a sala de aula e dar aula”, disse a professora Leilany Campos. 

Imagens das câmeras de segurança registraram a ação. O atirador vestia roupa camuflada e uma máscara de esqueleto, similar a usada em fotos nas redes sociais por um dos autores do massacre ocorrido em 2019 na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP).

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Após deixar a Escola Estadual Primo Bitti, o atirador entrou em um carro e se dirigiu ao Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), uma instituição privada. No local, efetuou novos disparos, tirando a vida de uma aluna e ferindo mais duas pessoas.

Nas redes sociais, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, lamentou o atentado e determinou empenho nas investigações. Ele chegou a apontar equivocadamente a segunda instituição como Escola Darwin, que publicou um esclarecimento em seu perfil. “O local em questão abrigou a unidade Coqueiral de Aracruz do Darwin até 2021, quando a escola encerrou as atividades no bairro. Toda a rede Darwin sente muito pelo ocorrido.”

Posteriormente, o governador também confirmou a prisão do suspeito. “Nossas equipes de segurança alcançaram o autor do atentado que, covardemente, atacou duas escolas em Aracruz pela manhã. Decretei luto oficial de três dias em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis. Continuaremos apurando as motivações e, em breve, teremos novos esclarecimentos”, escreveu.

Os feridos foram levados para hospitais da região. A prefeitura de Aracruz divulgou nota informando que as aulas da rede municipal foram suspensas. As crianças que estavam nas escolas foram dispensadas.

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O Ministro da Educação, Victor Godoy, prestou condolências aos parentes das vítimas em postagem nas redes sociais. “Meus sentimentos aos pais, familiares e funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti e do Centro Educacional Praia de Coqueiral, em Aracruz (ES). Registro meu repúdio a essa manifestação de violência”.

O presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva, que tomará posse em 1º de janeiro, também se manifestou em seu perfil. “Com tristeza soube do ataque as escolas de Aracruz, Espírito Santo. Minha solidariedade aos familiares das vítimas dessa tragédia absurda. E meu apoio ao governador Renato Casagrande na apuração do caso e amparo para as comunidades das duas escolas atingidas”.

* Colaborou Tâmara Freire, repórter da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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