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Polícia prende suspeitos de esfaquear jornalista em Brasília

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na noite desta sexta-feira (15), os dois suspeitos de esfaquear o jornalista Gabriel Luiz, da TV Globo, em Brasília. Um dos autores da tentativa de latrocínio tem 19 anos, não teve o nome revelado até o momento e confessou o crime em depoimento.

Mais cedo, investigadores da 3ª Delegacia de Polícia, no Cruzeiro, que apura o caso, apreenderam um adolescente de 17 anos que também confessou participação no crime. O jovem contou que segurou o repórter para o comparsa esfaqueá-lo.

Gabriel Luiz, de 29 anos, foi esfaqueado na noite de ontem (14), pouco depois das 23h, perto de sua casa no Sudoeste, um bairro da capital federal. Após passar por cirurgias, no Hospital de Base do DF, o jovem foi transferido para um hospital particular, onde segue internado em situação estável. Segundo as investigações, ele recebeu cerca de 10 golpes da faca, que atingiram regiões do abdômen, braços e pescoço.

Motivação

Em coletiva de imprensa, na noite desta sexta, os delegados responsáveis pelo caso disseram que a motivação do crime foi patrimonial, corroborada nos depoimentos dos envolvidos e nas provas colhidas.

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“Segundo eles relataram, em depoimento, um dos indivíduos deu um mata leão na vítima, enquanto o outro desferiu diversas facadas. Enquanto um estava dando as facadas, o outro conseguiu subtrair a carteira e o celular. E ambos disseram que efetivamente nem conheciam a vítima, foi uma vítima escolhida a esmo”, descreveu Douglas Fernandes, delegado-chefe adjunto da 3º Delegacia de Polícia.

O delegado Peter Raquetat, responsável pelas principais diligências na região onde ocorreu o crime, acrescentou que os dois suspeitos levaram dinheiro que estava com a vítima. “Houve a subtração da carteira, que havia valores em reais, muito provavelmente R$ 250, descartando-se, com isso, as outras linhas de investigação que também apareceram ao longo do dia”.

Além da carteira, os envolvidos na tentativa de latrocínio também levaram o celular da vítima. A carteira foi dispensada com documentos e cartões, e o celular também foi localizado nas proximidades do apartamento onde um dos autores do crime estava hospedado. O local seria a casa de um amigo.

Ainda segundo os investigadores, os dois suspeitos disseram, em depoimento, que fizeram uso de drogas antes do crime para justificar a brutalidade do ataque. “Eles falam que estavam sob efeito de drogas e, por essa razão, realizaram esse ato brutal aqui na nossa região”, disse Fernandes.

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O jovem maior de idade preso não tem passagem pela polícia. Após a prisão em flagrante, ele deverá ser encaminhado para uma audiência de custódia com um juiz, que decidirá se converte ou não a prisão em preventiva. O adolescente apreendido terá o caso investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente.

A Polícia Civil ainda espera colher o depoimento de Gabriel Luiz, quando ele tiver condições de saúde. O caso está sendo investigado como tentativa de latrocínio.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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