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Procuradora Glaucia Amaral declara apoio à candidatura de Xênia Guerra à presidência da OAB
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A advogada e procuradora do Estado, Glaucia Amaral, oficializou seu apoio à pré-candidata Xênia Guerra para as eleições da Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), em suas redes sociais.
O pleito ocorrerá em novembro deste ano, e a procuradora, que também já presidiu a Comissão da Mulher Advogada, destacou que se identifica com o perfil, propostas e trabalhos realizados por Xênia, tanto na esfera estadual quanto na Subseção de Sinop.
“Após muita reflexão e observação do cenário para a próxima eleição da OAB Mato Grosso, com muita alegria eu decidi apoiar Xênia Guerra nessa caminhada para que mais uma mulher esteja na presidência. Conheço o trabalho da Xênia na advocacia e lutas pela defesa da mulher e não tenho dúvidas de que ela terá uma atuação forte e está preparada para assumir esse desafio”, afirmou Glaucia”.
Glaucia também destacou que a Xênia representa a força da advocacia. “Sempre admirei sua postura correta, assertiva, sua coragem e alegria. Ela defende com unhas e dentes a advocacia, não se restringindo somente a Sinop, pois já esteve em vários municípios e tem uma história de luta e trabalho consolidadas”, concluiu.
Sobre Xênia Guerra
Xênia Guerra é advogada há mais de 10 anos, professora universitária, e atualmente é presidente da 6ª subseção de Sinop da OAB-MT. Ao longo desta trajetória, Xênia já foi vice-presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Mato Grosso (CAA/MT) por duas gestões, onde apresentou projetos importantes para atender a advocacia como o escritório compartilhado, que atende principalmente, os profissionais do interior, além da telemedicina, auxílio para os advogados que participam do Jogo da Advocacia, projetos voltados à saúde mental do advogado(a), auxílio financeiro no período da pandemia e até mesmo cesta básica para os advogados em situação de vulnerabilidade econômica na pandemia.
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.