BRASIL
Produtor da TV Brasil passa por cirurgia para conter hemorragia
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O produtor Wahby Abdel Karim Khalil passa por uma cirurgia nesta tarde para conter a hemorragia cerebral sofrida após ser agredido no condomínio onde mora, no bairro de Águas Claras, em Brasília. Khalil é produtor da TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e síndico do prédio onde mora. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Santa Lúcia.
O jornalista está consciente e clinicamente estável, segundo boletim do hospital. No entanto, seu estado corre risco de se agravar. Foram identificadas lesões cranianas. Em mensagem enviada a amigos, Khalil informou que está com muita dor na face e na boca, além de ter apresentado dor de cabeça ontem (17).
A agressão ocorreu na manhã de ontem. Khalil levou um soco no rosto por um morador do condomínio após uma discussão na academia do prédio. O agressor, o professor de educação física Henrique Paulo Sampaio Campos, discutiu com a vítima sobre um saco de pancada instalado na academia do condomínio e, durante o desentendimento, desferiu-lhe um soco. Ao ser atingido, Khalil caiu e a sua cabeça bateu no chão. Todo o ocorrido foi registrado pela câmera de segurança da academia do condomínio.
Repúdio
Em nota, a EBC lamentou o ocorrido e se colocou à disposição dos familiares de Khalil. “A EBC presta solidariedade ao empregado Wahby Khalil, lotado na Diretoria de Jornalismo, em razão da agressão sofrida na última quinta-feira (17). A Empresa lamenta profundamente o ocorrido e informa que já está em contato com seus familiares prestando assistência”.
Instituições ligadas à administração de condomínios condenaram a agressão. Em Nota de Repúdio, o Instituto Nacional de Condomínios e Apoio aos Condôminos (INCC), a Associação Brasileira de Síndicos e Condomínios (Abrassap) e a Associação dos Síndicos de Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Assosindicos-DF) consideraram “intolerável” a agressão proferida pelo professor de educação física.
“As entidades consideram inaceitável a conduta prepotente, arrogante e agressiva do morador do condomínio. É intolerável que um professor proceda com um soco, combinado com truculência, desrespeito e falta de civilidade se colocando acima da lei, agredindo física e moralmente o síndico do condomínio”.
As entidades colocaram à disposição de Khalil advogados e psicólogos, além de outras providências. Também pediram punição ao agressor e sua exclusão do Conselho Regional de Educação Física.
“Deste modo, as entidades acima repudiam as agressões do personal trainer Henrique Paulo, e colocamos o corpo jurídico e psicológico das entidades citadas acima, à disposição do Condomínio Residencial Luna de Águas Claras para medidas protetivas em favor da vítima, e para ações de lesão corporal, injuria real, ameaça, dano moral e representação na Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Educação Física da 7ª Região – CREF7 – DF, pedindo sua exclusão dos quadros por inidoneidade moral”.
Edição: Kelly Oliveira


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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