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Projeto leva orquestra com obras do romantismo à zona leste de SP

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O projeto Municipal Circula, que democratiza a arte ao levar as atrações do Theatro Municipal à periferia da capital paulista, promove no próximo sábado (15) uma apresentação da Orquestra Experimental de Repertório no CEU Parque Veredas, na zona leste.

O programa começa com a obra do tcheco Antonín Leopold Dvořák, da Era Romântica. Em seguida, toca criações de outros três compositores: o noruguês Edvard Grieg, o alemão Johannes Brahms e o austríaco Johann Strauss, conhecido como “Rei da Valsa”.

Essa é uma das atividades do projeto, que conta com agenda de abril a novembro e é viabilizado por meio de parcerias com as subprefeituras e espaços culturais do município. São apresentações da Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo, Balé da Cidade, Coro Lírico Municipal, Coral Paulistano e Quarteto de Cordas.

Serviço

Orquestra Experimental de Repertório 

Local: CEU Parque Veredas. Endereço: Rua Daniel Muller, 347. Chácara Dona Olivia – São Paulo (SP) 

Horário: 11h

Entrada gratuita

Duração: 90 minutos

Classificação: livre para todos os públicos

Abertura do Coletivo Calcâneos de Dança

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Orquestra Experimental de Repertório

Guilherme Rocha, regência

Programa
ANTONÍN DVOŘÁK
Danças Eslavas nº 1 Op. 46 

JOHANNES BRAHMS
Dança Húngara nº 5 

EDVARD GRIEG
Danças Sinfônicas nº 2 Op. 62 

JOHANN STRAUSS
Pizzicato Polka 

JOHANNES BRAHMS
Dança Húngara nº 1 

JOHANN STRAUSS
Danúbio Azul

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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