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Quinta da Boa Vista, no Rio, é revitalizada para o Bicentenário

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O Parque da Quinta da Boa Vista, localizado no Bairro Imperial de São Cristóvão, zona norte do Rio, foi revitalizado em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. A Quinta, que abrigou o palácio real, foi residência do imperador Dom Pedro I que, em 7 de setembro de 1822, rompeu com Portugal e declarou a independência do Brasil.

“[Foram] quatro meses de trabalho intenso, com o compromisso de entregar exatamente antes do bicentenário, para que amanhã, dia 7, no feriado, com dia lindo de sol, as pessoas possam vir aproveitar a Quinta novinha em folha”, disse a secretária municipal de conservação, Anna Laura Valente Secco.

Mosaico comemorativo feito em pedras portuguesas, aos pés da estátua de D. Pedro II. A Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade,  é revitalizada para o Bicentenário da Independência. Mosaico comemorativo feito em pedras portuguesas, aos pés da estátua de D. Pedro II. A Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade,  é revitalizada para o Bicentenário da Independência.

Mosaico comemorativo feito em pedras portuguesas, aos pés da estátua de D. Pedro II. A Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade, é revitalizada para o Bicentenário da Independência. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um mosaico comemorativo, feito em pedras portuguesas, foi instalado aos pés da estátua de Dom Pedro II. As estátuas em homenagem a Dom Pedro I e a Imperatriz Leopoldina, bem como outros elementos históricos, como os quatro portões da Quinta, o Templo de Apolo e o Pagode Chinês, passaram por revitalização. Foram realizadas melhorias nos gramados, nas calçadas, na pavimentação interna, iluminação, nos banheiros e nas quadras poliesportivas. De acordo com a Secretaria de Municipal de Conservação, as obras tiveram investimento de R$ 14,6 milhões.

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Durante a revitalização do Portão da República, também chamado de Portão da Rótula, uma surpresa: foi descoberto, encoberto pela grama, o piso original, datado de 1810. Quando o portão, originalmente na entrada da Alameda das Sapucaias, foi separado, em 1992, do restante do parque, a área ao seu redor foi aterrada e o pavimento ficou escondido. O piso original, de gnaisse, agora será devolvido para o público.

Já o Museu Nacional, que foi destruído e perdeu grande parte do seu acervo em incêndio ocorrido em setembro 2018, teve sua fachada restaurada e foi entregue na última sexta-feira (2), também em comemoração ao Bicentenário da Independência. A fachada principal do Paço de São Cristóvão e o Jardim Terraço, localizado à frente do museu e também restaurado, já estão abertos para visitação.

A Quinta da Boa Vista inclui o antigo palácio real, que hoje abriga o Museu Nacional, e cerca de 155 mil metros quadrados de terreno. Recebeu esse nome porque, na época em que a edificação foi construída, no topo de uma colina, era possível ver a Baía de Guanabara.

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*Estagiária sob supervisão de Mário Toledo

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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