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Rádios MEC e Nacional abrem celebrações do centenário do rádio

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Para iniciar as comemorações em homenagem aos 100 anos do início das transmissões de rádio no país, a Rádio MEC e a Rádio Nacional, emissoras públicas geridas pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), organizam um painel para debater o tema no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, amanhã (31), às 18h.

O evento 100 dias para o Centenário do Rádio no Brasil traz um bate-papo a respeito da história e uma projeção sobre as perspectivas para o futuro do veículo. A mesa vai contar com representantes de rádios públicas, do mercado de estações comerciais e de emissoras comunitárias, além de um podcaster.

A plateia também poderá participar fazendo perguntas e interagindo com os debatedores. O evento será transmitido em tempo real pelas redes sociais. Os interessados podem acompanhar o encontro pelo YouTube, Facebook e Twitter da Rádio MEC e da Rádio Nacional.

Durante o encontro com especialistas no assunto, serão lançados o spot da campanha 100 anos do rádio no Brasil, que envolve emissoras públicas e comerciais, e o primeiro interprograma da série de 100 produções diárias de curta duração para a data celebrada em 7 de setembro. 

Outra novidade é o lançamento da playlist do Spotify “Rádio 1950”. A seleção reúne o repertório musical que tocava na programação das estações entre os anos de 1950 e 1959.

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Campanha em rede com diversas emissoras

As ações conjuntas para promover as festividades pelos 100 anos das transmissões de rádio no Brasil mobilizam diversas emissoras e organizações do meio. O spot comemorativo para começar a festejar a efeméride conta com várias vozes conhecidas do rádio.

A produção envolveu profissionais de rádios públicas e comerciais. Além da MEC e da Nacional, o spot conta com a participação de radialistas da Rádio Cidade, Paradiso FM, Antena 1, Transamérica, Band News FM e JB FM, emissoras em que o conteúdo de 30 segundos também será levado ao ar. A iniciativa tem o apoio da Associação de Rádios do Estado do Rio de Janeiro.

#VemOuvir

Com cinco minutos de duração, os interprogramas diários sobre o centenário do rádio no país mesclam entrevistas e pesquisas de acervo para abordar diversos aspectos históricos relacionados ao veículo. A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes.

A produção original vai ao ar na Rádio MEC todos os dias em três horários. O conteúdo também será transmitido por emissoras parceiras da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) como a Rádio Inconfidência, em Belo Horizonte, e a FM Cultura, em Porto Alegre. Os programetes também serão distribuídos pela Radioagência Nacional e ficarão disponíveis para as emissoras que quiserem utilizá-los.

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A locução dos interprogramas é da jornalista Claudia Bojunga, profissional da EBC e bisneta de Edgard Roquette-Pinto, pai da radiodifusão no país. As primeiras edições remetem ao início das transmissões de rádio no país.

Os programetes recordam a importância das experiências pioneiras do Padre Landell de Moura e da Rádio Clube de Pernambuco. Os primeiros conteúdos também destacam a Semana de Arte Moderna de 1922 e a Semana da Independência, no mesmo ano. A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro também é lembrada.

Produções especiais em outros veículos da EBC

O centenário do rádio no país também será celebrado com ações multiplataforma em outros veículos públicos da EBC. A Agência Brasil vai publicar dez matérias especiais temáticas enquanto a Radioagência Nacional vai fazer 100 posts com os interprogramas em seu site.

Edição: –

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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