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Reciclagem no Carnaval da Sapucaí 2023 entra para livro dos recordes

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O Projeto Recicla Sapucaí, que promoveu o descarte correto de resíduos sólidos durante o carnaval deste ano no sambódromo do Rio de Janeiro, foi reconhecido como a maior ação de reciclagem de latas de alumínio do mundo.

Os desfiles das escolas de samba da Série Ouro e do Grupo Especial e a estimativa de coleta para o evento deste sábado (25) somam cerca de 10 toneladas de latas recolhidas. O feito vai entrar para o Guinness World Records, conhecido como Livro dos Recordes. O anúncio oficial será feito durante o Desfile das Campeãs, na Marquês de Sapucaí, pela adjudicadora oficial do Guinness Book, Camila Borenstain. O título será entregue ao Serviço Social do Comércio do Rio de Janeiro (Sesc RJ), que encabeçou a iniciativa.

O Projeto Recicla Sapucaí é uma ação que reúne catadores de material reciclável, com apoio do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) e da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, por meio do programa internacional Cada Lata Conta.

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De acordo com o governo do Rio de Janeiro, nos quatro dias de desfiles, foram coletadas cerca de 7 toneladas de latinhas. O título pertencia à cidade de Praga, com 100 kg de materiais coletados em uma semana.

O Sesc RJ ressalta que toda a renda obtida com a reciclagem será revertida aos 108 catadores contratados para a ação, com uma renda média de R$ 700 para cada um.

Outros resíduos

O projeto também recolheu outros itens em 15 máquinas Retorna Machine, além disso, foram trituradas garrafas de vidro dispensadas pelos bares, na máquina ReVIDRO, e foi feita a coleta de óleo vegetal das cozinhas das áreas de alimentação.

Edição: Camila Maciel

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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