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Rio bate recorde de temperatura no inverno, com máxima de 39,2°C

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A cidade do Rio de Janeiro registrou nesta quarta-feira (23) a temperatura mais alta deste inverno, com os termômetros marcando a máxima de 39,2º Celsius (ºC), em Irajá, zona norte – um verdadeiro veranico para esta época do ano. A temperatura mais alta já registrada até então no inverno foi no dia 31 de agosto de 2019, quando os termômetros marcaram 38,7°C, também em Irajá.

“Uma massa de ar quente e seca está atuando há alguns dias na região central do Brasil. Na cidade do Rio, esse efeito de aquecimento maior, acontece devido à aproximação de uma frente fria, que intensifica os ventos que trazem esse ar mais quente e seco da região central do país para cá”, informou o Sistema Alerta Rio.

Segundo o Sistema Alerta Rio, além da massa de ar quente e seca e da aproximação de uma frente fria, há também a influência do efeito do fenômeno El Niño. Na Região Sudeste, a tendência é que as temperaturas fiquem acima da média.

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As praias do Rio estiveram lotadas com a temperatura elevada. O dia de sol forte, com água do mar clara e quente, foi um convite para os cariocas aproveitarem calor, já que uma frente fria deve chegar ao Rio nas próximas horas.

Para esta quinta-feira (24), a previsão é de mais calor e tempo seco para a cidade do Rio. A temperatura máxima prevista para amanhã é de 41°C, e os valores de umidade relativa do ar em alguns pontos ficarão abaixo dos 30%. Devido ao tempo seco, o dia não fica tão abafado quando comparado à época do verão, com a mesma temperatura.

À noite, a aproximação de uma frente provocará mudança do tempo. Os ventos serão moderados a fortes, acima de 52 quilômetros por hora (km/h). A cidade deve registrar uma queda brusca da temperatura, a partir de sexta-feira (25).

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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