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Rio Grande do Sul tem queda brusca de temperatura nesta segunda-feira
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A previsão do tempo para esta segunda-feira (13) indica a passagem de uma nova frente fria mais intensa sobre o Sul do Brasil, incluindo a possível formação de um ciclone extratropical nas proximidades da costa da região, o que pode causar o aumento da intensidade dos ventos.
A informação sobre o evento extremo no Rio Grande do Sul consta de nota técnica conjunta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada no sábado (11).
Nos dias seguintes, somada à frente fria, uma massa de ar frio e seco vai provocar queda da temperaturas e possibilidade de chuva na próxima semana. O alerta laranja do Inmet sobre a queda de temperatura atinge 100% do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e boa parte do Paraná (noroeste, sudoeste, sudeste, nordeste e centro-sul do estado), além do centro-sul do Mato Grosso.
As mais baixas temperaturas no Rio Grande do Sul ficam entre 0°C e 5°C no centro-sul e na Serra Gaúcha. Na capital, Porto Alegre, nesta terça-feira (14), a temperatura vai variar de 10°C a 16°C, e haverá poucas nuvens.
A nova massa de ar frio deve tornar a quarta-feira (15) o dia mais frio deste ano no Rio Grande do Sul. Há previsão de geada ao amanhecer na Campanha, no Planalto e na Serra, informou o site de meteorologia Climatempo.
Chuvas
Apesar do frio, as chuvas e a nebulosidade devem dar uma trégua no Rio Grande do Sul neste início de semana. O Rio Grande do Sul tem sofrido com as consequências dos temporais que caem no estado há duas semanas. No entanto, as autoridades gaúchas alertam a população para o risco de novas enchentes, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, e para a iminente queda de temperatura.
De acordo com o Climatempo, a chuva cai com menos intensidade nesta segunda-feira em parte do Rio Grande do Sul, nas Missões, no noroeste do estado. Na Grande Porto Alegre, no período da tarde, deve chover fraco, e o tempo começa a se firmar na noite de hoje. Situação semelhante na região de Santa Maria, Bagé e a Campanha Gaúcha, região que se estende ao longo da fronteira com o Uruguai, onde haverá chuviscos, mas nuvens durante todo o dia.
Porém, ainda tem previsão de chuva forte na região de planalto gaúcho (Passo Fundo, Cruz Alta), noroeste e litoral norte gaúcho. Na região mais elevada da serra gaúcha, a chuva ainda deve cair forte e volumosa, prevê o Clima Tempo.
A volta da chuva está prevista para quinta-feira (16).
Ventos
Nesta segunda-feira, o Inmet emitiu aviso amarelo, que representa perigo em potencial, devido aos ventos costeiros, que podem até movimentar dunas sobre construções na orla. As áreas afetadas pela intensificação dos ventos podem ser a região metropolitana de Porto Alegre e o sudeste do Rio Grande do Sul, o sul de Santa Catarina e a grande Florianópolis. O alerta é válido até 10h desta terça-feira (14).
As rajadas de vento continuarão partindo do setor sul e dificultando o escoamento das águas da Lagoa dos Patos para o Oceano Atlântico, com a consequente possibilidade de alagamentos dos municípios da região mais ao sul do estado.
Os ventos sudoeste/sul que sopram constantemente na costa do Rio Grande do Sul, podem chegar a 90 quilômetros horários (km/h). Com o mar agitado, a Marinha do Brasil alerta para ressaca no litoral gaúcho. As ondas podem variar de 2,5m a 3,0m de altura.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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