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Rio monta equipe para atender atingidos por rompimento de adutora
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A prefeitura do Rio de Janeiro montou uma base operacional de emergência no bairro de Santíssimo, na zona oeste da cidade, para atender moradores que tiveram as casas inundadas pelo rompimento da adutora da concessionária Rio+Saneamento, na Estrada do Lameirão, na manhã deste sábado (25). Muitas famílias perderam móveis e eletrodomésticos e ficaram com mais de um metro de água dentro de casa. Algumas regiões podem ficar com o abastecimento de água suspenso.
A Defesa Civil Municipal vistoriou 30 imóveis, dois deles foram interditados: uma loja em função de risco estrutural e uma casa por inabitabilidade, já que foi inteiramente alagada.
O prefeito da capital, Eduardo, Paes cancelou a agenda e seguiu para o bairro, acompanhado dos secretários da Casa Civil, Eduardo Cavaliere e da Assistência Social, Adilson Pires, além de representantes de órgãos operacionais. Paes visitou moradores de diversas casas invadidas pela água, que em alguns lugares chegou a mais de um metro de altura. Em seguida, determinou a imediata atuação dos órgãos municipais para fiscalizar a atuação da concessionária na indenização dos prejuízos causados à população.
“Estamos aqui ajudando numa questão emergencial. Por muita sorte, não aconteceu nada mais grave, não perdemos nenhuma vida. Vamos tirar água com bomba de sucção e a Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) vai ajudar na limpeza das casas. O time está todo mobilizado, vamos ficar aqui acompanhando até que tudo seja resolvido”, disse o prefeito.
Apoio
Equipes da Comlurb, Rio-Águas, Defesa Civil, Assistência Social e Saúde foram para o local prestar atendimento aos moradores. A base operacional da prefeitura, montada no bairro, está sob a coordenação do secretário da Casa Civil, Eduardo Cavaliere.
A Secretaria Municipal de Assistência Social está identificando as necessidades das famílias e fazendo o cadastramento de pessoas que perderam documentos. Até agora, cerca de 100 famílias foram atendidas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, uma pessoa precisou ser encaminhada para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, e o estado de saúde é estável. Profissionais de duas clínicas da família e de um centro municipal de Saúde estão prestando assistência a quem precisa e verificando quais moradores perderam medicamentos de uso regular para realizar a reposição. A Vigilância em Saúde também está realizando ações preventivas para evitar doenças provocadas pela água.
A Secretaria de Conservação está usando caminhões para drenar a água na via e nas casas dos moradores. Estão fazendo também a limpeza da galeria pluvial e a desobstrução dos bueiros e usando caminhão caçamba e retroescavadeiras para fazer a remoção de materiais como madeiras, lama e areia, que foram espalhados pela força da água durante o vazamento.
A Comlurb conta com uma equipe de 70 garis trabalhando com apoio de seis caminhões basculantes, duas pás carregadeiras, uma mini pá, duas pipas d’água para lavagem das vias com água de reuso. O trabalho consiste na raspagem das ruas, limpeza das calçadas e do interior das residências mais atingidas, e na remoção dos móveis perdidos devido a força da água.
A Estrada do Lameirão está interditada entre a Avenida Brasil e a Rua Itaquê, com acesso liberado somente para moradores. Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-RIO) e da Guarda Municipal orientam os motoristas. Como alternativa, os usuários devem usar a Estrada do Quafá ou a Estrada do Mendanha.
Por meio de nota, a concessionária Rio + Saneamento informou que “imediatamente deslocou suas equipes para a Estrada do Lameirão, iniciando os reparos para conter o vazamento, o que já foi feito” .A concessionária informou ainda que, devido ao rompimento, o abastecimento pode afetar os bairros de Santíssimo, Senador Camará, Campo Grande, Guaratiba e Ilha de Guaratiba, todos na zona oeste.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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