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Rio: mostra sobre carnaval abre ciclo cultural no Palácio Tiradentes

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A exposição O Carnaval que Ninguém Vê: O Encanto da Arte Fotográfica na Marquês de Sapucaí, de Riccardo Giovanni, abre nesta terça-feira (8), às 10h, a agenda de mostras temporárias do Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O espaço foi reaberto ao público em abril deste ano para visitas guiadas.

“E, agora, a gente reabre com exposições culturais. O objetivo é inserir o Palácio Tiradentes no roteiro cultural do centro histórico do Rio de Janeiro”, disse à Agência Brasil a diretora de Cultura da Alerj, Fernanda Figueiredo.

Para a reabertura, a escolha recaiu no tema do carnaval, um dos mais representativos da cultura carioca. “É uma mostra linda, do fotógrafo Riccardo Giovanni, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec). A gente está muito feliz em abrir as portas para mostrar o olhar das expressões e sentimentos do carnaval e, além disso, aproximar a população mais ainda da cultura, de forma gratuita e com qualidade”, disse Fernanda.

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Montada no terceiro andar do Palácio Tiradentes, a exposição tem entrada gratuita e poderá ser vista até o dia 31 deste mês, de 10h às 17h, de segunda a sexta-feira. A mostra reúne 24 obras que trazem um diferencial para o público. Cada foto tem um QRCode no qual a pessoa pode colocar o celular e ouvir o samba que tocava no momento em que a foto foi tirada. “É uma experiência que permitirá ao visitante sentir a cultura e o carnaval”, disse a diretora de Cultura da Alerj.

Impressa em tecido, a exposição é uma promoção da agência de gestão cultural Pronto RJ e tem curadoria de Fabiana Amorim. Desenvolvida ao longo de oito anos por Riccardo Giovanni, a mostra é fruto de uma técnica de interpretação monocromática, em que o artista explora os conceitos do hiper-realismo, tridimensionalidade e textura. Nos painéis de grande porte, são destacados sorrisos de euforia, lágrimas, além de detalhes da maquiagem e do figurino, de modo a valorizar quem faz a magia do carnaval.

Fotógrafo

Membro do Conselho Empresarial de Assuntos Culturais da Associação Comercial do Rio de Janeiro, o fotógrafo Riccardo Giovanni desenvolveu uma técnica para “capturar” os desfiles na Sapucaí sob uma perspectiva artística. É criador do site I Love Rio, dedicado à vida e à cultura da capital fluminense, e publicou o livro em inglês Think Rio, que traz mais de 400 páginas sobre aspectos culturais da cidade e do estado.

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Pelos trabalhos executados ao longo dos anos, o artista foi reconhecido com a Medalha Tiradentes.

A exposição que começa hoje no Palácio Tiradentes já esteve em cartaz no Museu de Arte Moderna do Rio, na Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) e nas cidades de Angra dos Reis e Volta Redonda.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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