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Rio registra queda de 21% no número de homicídios dolosos em maio

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O estado do Rio de Janeiro tem registrado queda nos crimes contra a vida este ano. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), em maio, com 210 vítimas, o número de homicídios dolosos caiu 21% na comparação com o mesmo mês de 2021.

No acumulado do ano, foram 1.248 vítimas, uma diminuição de 17% na comparação com o ano passado. De acordo com o ISP, esses foram os menores números já registrados desde 1991.

Os dados relativos a maio foram divulgados hoje. A letalidade violenta, que inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do estado, reduziu 9% em maio de 2022 e 20% no acumulado do ano. Foram 1.830 vítimas nos primeiros cinco meses de 2022 e 354 em maio.

As mortes por intervenção de agente do estado diminuíram 22% nos cinco primeiros meses deste ano, segundo o ISP.  Porém, os dados consolidados de maio ainda não foram disponibilizados. De janeiro a maio de 2021, 709 pessoas foram mortas por agentes do estado no Rio de Janeiro.

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Outros crimes

Também registraram queda os roubos de ruas, que incluem o roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo de aparelho celular. De janeiro a maio de 2022 foram 25.457 casos, uma redução de 15% ou 4.570 roubos a menos no período. Apenas em maio, foram 5.181 casos.

Para a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), Marcela Ortiz, essa redução ajuda a melhorar a sensação de segurança da sociedade.

“Além dos crimes contra a vida, voltamos a ter reduções nos roubos de rua e carga. O roubo de rua, por exemplo, é um crime que provoca uma grande sensação de insegurança na sociedade e sua diminuição é uma grande conquista”.

Os dados do ISP também indicam que os roubos de veículos registraram redução de 10% de janeiro a maio, com 9.825 casos. Os roubos de carga caíram 13%, com 1.651 casos no acumulado do ano.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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