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São Paulo entrega etapa de ampliação do Novo Museu do Ipiranga

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O governo estadual de São Paulo entregou hoje (18) a nova etapa de restauração do Edifício-Monumento, que faz parte da ampliação do Novo Museu do Ipiranga, na zona Sul da capital paulista. A previsão é que o espaço seja reaberto no feriado nacional de 7 de Setembro, como principal marco do bicentenário da Independência do Brasil

Atualmente 70% das obras, que foram iniciadas em 2019 pela atual gestão, já foram concluídas. A restauração do edifício-monumento foi concluída em abril deste ano. As obras concluídas também chegam a 99% no edifício anexo de serviços e 70% no jardim francês. Após a solenidade do Sete de Setembro, o museu volta a receber visitas com 12 exposições inaugurais.

“Estamos ampliando, atualizando e modernizando este museu que, sem dúvida nenhuma, será um dos mais visitados do Brasil a partir de setembro. A reforma do Museu do Ipiranga foi uma iniciativa não só do governo do Estado, mas da sociedade e da iniciativa privada que entenderam a importância da reabertura, principalmente para celebrarmos o bicentenário da Independência”, disse o governador Rodrigo Garcia.

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O valor total do restauro e ampliação do Edifício-Monumento chegou a R$ 211 milhões e compreende o patrocínio direto de 29 patrocinadores, repasses do governo de São Paulo e aportes da União, por meio da Lei Rouanet. A obra principal foi 100% concluída pelo governo do Estado, por meio da Universidade de São Paulo e da Fundação USP.

Depois da reforma concluída, o museu terá duas amplas entradas, bilheteria, um auditório para 200 pessoas, espaço educativo, café, loja e sala de exposição temporária. Com isso a área total construída terá o dobro do que tinha anteriormente e oferecerá total acessibilidade por elevadores e escadas rolantes e um novo sistema de ar-condicionado.

O jardim francês em frente ao edifício está sendo totalmente transformado com novo paisagismo, restaurante, infraestrutura para food bikes, modernização da iluminação pública e vias de acesso, equipamentos de acessibilidade e reativação da fonte central.

De acordo com o governo estadual, o Museu do Ipiranga é um patrimônio histórico tombado nas três esferas de governo. Construído entre 1885 e 1890, está situado dentro do complexo do Parque Independência, na zona sul da capital. Concebido originalmente como um monumento à Independência, foi declarado sede do Museu do Estado em 1895 e, desde 1963, é administrado pela Universidade de São Paulo.

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O governador lançou ainda, durante a visita, o programa Brasil 200 – São Paulo Celebra o Bicentenário da Independência, sendo seu destaque a Agenda Bonifácio, plataforma online que concentrará atividades culturais do poder público e da sociedade civil relacionadas ao tema.

A programação cultural do Novo Museu do Ipiranga contará com mais de cem eventos.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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