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São Paulo: roubos, estupros e homicídios dolosos aumentam em abril

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No mês de abril, o número de homicídios dolosos (com intenção) cresceu em todo o estado de São Paulo na comparação com o mesmo mês do ano passado, passando de 215 para 230 casos. Também houve aumento no número de latrocínios (roubo seguido de morte), estupro, roubos em geral e furtos em geral. Os dados foram divulgados hoje (25) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Os latrocínios passaram de 13 notificações em abril de 2021 para 16, em abril deste ano. Já os estupros passaram de 915 notificações para 980, na mesma base de comparação. O total de roubos passou de 16.722 registros para 19.215 em abril deste ano. Já os furtos em geral passaram de 32.479 ocorrências para 44.760, aumento de mais de 37%.

Pandemia

A secretaria informou, no entanto, que prefere fazer a comparação com o ano de 2019, último antes da pandemia de covid-19. Para a pasta, essa base de comparação é mais correta, já que os anos de 2020 e 2021 foram atípicos por causa do isolamento social.

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Nessa comparação, informa a secretaria, houve redução nas mortes intencionais e nos registros de estupro e roubos.

Em em abril de 2019 foram registrados 255 homicídios dolosos, o que seria 9,8% acima do registrado em abril deste ano. O número de estupros no mês passado foi 3,7% inferior ao registrado em abril de 2019. Já os roubos em geral caíram 7,5% neste ano, na mesma base de comparação.

O número de latrocínios ficou estável, com 16 casos notificados em abril de 2019 e de 2022. Os furtos, também se mantiveram em patamar semelhante: em 2019 foram registrados 44.604 casos, pouco menos do que foi registrado em abril deste ano.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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