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São Sebastião recebe reforço no policiamento

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A região do litoral norte de São Paulo, afetada por fortes chuvas nos dias 18 e 19, recebeu nesta quarta-feira (22) mais 300 policiais militares para reforçar o policiamento, informou a Secretaria da Segurança Pública do estado. Agora já são 462 policiais militares empenhados nas missões de buscas e salvamentos, que ainda contam com oito helicópteros e cinco embarcações.

Além do efetivo local, estão em atividade na região policiais do Comando de Policiamento de Choque (CPChq), do Comando de Aviação da Polícia Militar e do Policiamento Ambiental. O policiamento rodoviário atua para garantir a segurança dos motoristas na saída do litoral.

A Rodovia dos Tamoios (SP 099) implantou, hoje (22), a Operação Subida, em que uma faixa da pista antiga e as duas faixas da pista nova serão utilizadas para a subida da serra, sentido São José dos Campos. Já a descida sentido litoral é realizada por uma faixa da pista antiga. Nesta tarde, o tráfego segue normal, sem congestionamentos em nenhum dos sentidos.

Segundo o governo do estado, os trabalhos para liberação das vias prosseguem. Na Rodovia Rio-Santos (SP-055) cinco pontos estavam com interdição total. Ainda estão com interdição parcial os seguintes trechos:

Km 136 ao 142 – queda de barreira e árvores (Praia do Guaicá e Toque Toque)
Km 142 – queda de barreira e árvores (Praia do Toque Toque)
Km 157 ao 162 – queda de barreira (Praia de Maresias)
Km 164 – queda de barreira (Praia de Boiçucanga)
Km 180 – queda de árvore (Praia Preta)

As rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER) que ainda estão com pontos de interdição total e parcial:

Interdição total:

Rio-Santos (SP-055) – Km 174+500 – queda de barreira (Praia Preta)

Mogi-Bertioga (SP-098) – rompimento de tubulação na altura do km 82, em Biritiba Mirim. Também há interdição parcial nos km 90 e 91, devido à queda de barreira; e no Km 87, devido à erosão.

Interdição parcial:

Rio-Santos (SP-055) – Km 061 – queda de barreira (Praia do Lamberto); Km 066 – queda de barreira (Praia de Fortaleza); Km 084 – queda de árvore (Praia Tabatinga); Km 087– queda de barreira e árvores (Praia da Cocanha); Km 096 – queda de barreira (Praia Massaguaçu); Km 116 – queda de barreira (Praia da Cigarra); Km 142 – queda de barreira e árvores (Praia do Toque Toque); Km 136 ao 142 – queda de barreira e árvores (Praia do Guaicá e Toque Toque); Km 142 – queda de barreira e árvores (Praia Toque Toque); Km 157 ao 162 – queda de barreira (Praia de Maresias); Km 164 – queda de barreira (Praia de Boiçucanga); Km 180 – queda de árvore (Praia Preta); Km 188 – erosão (Praia de Boracéia); Km 189 – erosão (Praia de Boracéia); Km 203 – queda de barreira (Praia Guaratuba).

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Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) : Km 11 – queda de barreira; Km 13 – queda de barreira; Km 58 – queda de barreira.

Travessia

O Departamento Hidroviário informou que a travessia de balsa São Sebastião/Ilhabela foi restabelecida nesta terça-feira (21), após ser parcialmente suspensa entre 12h50 e 14h. O motivo da suspensão foi dar maior celeridade ao fluxo de veículos na Rodovia Rio-Santos (SP-55), no sentido São Sebastião-São Paulo.

As condições das travessias administradas pelo governo de São Paulo podem ser conferidas no site do Departamento Hidroviário ou o aplicativo do departamento, disponível gratuitamente nos sistemas iOS e Android.

Vítimas

Até o momento, 48 óbitos foram confirmados, sendo 47 em São Sebastião e um em Ubatuba. Até o momento, 26 corpos foram identificados e liberados para o sepultamento. São dez homens adultos, nove mulheres adultas e sete crianças.

Atualmente, as forças de segurança dão prioridade e seguem no socorro às vítimas e no fornecimento aos mais de 1.730 desalojados e 1.810 desabrigados em todo estado.

Assistência médica

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que 29 adultos e seis crianças vítimas das chuvas foram atendidas, até o momento, no Hospital Regional do Litoral Norte. Desse total, 27 estão estáveis, um em estado grave e um paciente morreu na manhã desta quarta-feira (22). Outros dois pacientes já receberam alta hospitalar e outras duas pessoas, uma grávida e uma puérpera, foram transferidas para o Hospital Stella Maris. Ontem, duas crianças, ambas de 8 anos, foram transferidas ao Hospital Regional de São José dos Campos.

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Além de reforçar o atendimento, a Secretaria de Segurança encaminhou um conjunto de insumos ao atendimento às vítimas. Foram encaminhadas, 7,4 mil insulinas humana e 20 mil agulhas para insulinas, 36 ampolas de soro antiofídico para cobras, 5 mil frascos de hipoclorito de sódio, 940 bolsas de glicose, 900 bolsas de soro, 180 kits intravenosos, 30 kits de sutura, 30 talas para imobilização, além de sedativos e outros medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, entre outros.

Água

A Sabesp recuperou os sistemas de água de todos os bairros atendidos pela companhia em São Sebastião. De acordo com as equipes técnicas, os serviços foram restabelecidos inclusive em Boiçucanga, um dos bairros mais atingidos, que está com o abastecimento retornando de forma gradual para a população.

A Sabesp continua na região ampliando o atendimento direto aos moradores, dando assistência com distribuição de copos de água e disponibilizando caminhões-tanque – mesmo em bairros não atendidos pela companhia como Camburi, Camburizinho, Baleia e Sahy.

Doações

O Fundo Social de São Paulo e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil já encaminharam 54,63 toneladas de donativos para as cidades de Guarujá, Bertioga, Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião. Somente na manhã de quarta-feira (22), 17,1 toneladas de doações para as vítimas da chuva no litoral norte paulista.

Voluntários que têm interesse em ajudar na triagem das doações podem se dirigir ao Fundo Social. As doações continuam sendo recebidas pessoalmente na Avenida Marechal Mário Guedes, 301, no Jaguaré, zona oeste da capital paulista, entre 8h e 17h.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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