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Sargento da PM de São Paulo morre baleado em São Vicente

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Um sargento da Polícia Militar (PM) foi baleado na tarde desta sexta-feira (8), em São Vicente, na Baixada Santista. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), os autores dos disparos estavam em duas motos, quando balearam o policial.

O sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos de idade, estava inativo desde 2019, e a última unidade em que serviu foi a 1ª CIA do 45º BPM/I. Ele foi socorrido no Pronto Socorro Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos. Lima é o oitavo policial militar morto na Baixada Santista desde janeiro, dos quais sete eram inativos. Além deles, outros 12 policiais já foram feridos neste ano na região, oito deles em serviço, três em folga e um inativo.

No início da tarde de sexta-feira (8), por volta das 18h30, uma equipe do 2º Batalhão de Ações Especiais (Baep) realizava patrulhamento, no bairro Castelo, em Santos, quando um homem em uma bicicleta atirou contra a viatura que se aproximava da comunidade. Um soldado foi atingido pelos disparos na região do ombro, e três pessoas que estavam nas imediações também ficaram feridas, e foram socorridas à UPA Vila Noroeste.

De acordo com a SSP, uma mulher de 22 anos de idade não resistiu aos ferimentos e o soldado baleado foi internado e permanece em observação. “Em diligências nas imediações do local, os PMs localizaram drogas e uma arma de fogo. O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de entorpecentes e lesão corporal na Central de Polícia Judiciário de Santos. Todas as circunstâncias do caso são investigadas pela Polícia Civil”, informou a SSP.

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Operação Escudo

Na terça-feira (5), o governo do estado de São Paulo anunciou o encerramento da Operação Escudo da Polícia Militar (PM), que estava sendo realizada na Baixada Santista desde o final de julho, e que foi alvo de críticas em razão do alto índice de letalidade policial. A ação deixou 28 civis mortos.

“Esperamos que novas operações não sejam necessárias, mas caso se façam necessárias, caso o Estado seja afrontado, em qualquer ponto, operações como a Escudo serão desencadeadas”, disse o secretário de Segurança, Guilherme Derrite .

De acordo com a SSP, foram presas 958 pessoas nos 40 dias de operação.

A Operação Escudo foi uma reação da PM à morte, em 27 de julho, do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, do Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), no Guarujá. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. A pasta informou que a polícia conseguiu identificar e prender todos os envolvidos na morte do soldado Reis.

Críticas

No início de agosto, moradores de bairros onde ocorreram as mortes decorrentes da Operação Escudo, relataram que policiais executaram aleatoriamente pessoas identificadas como egressas do sistema prisional ou com passagem pela polícia.

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Os relatos foram colhidos por uma comissão formada por deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) divulgou na sexta-feira (1º), a versão preliminar de um relatório sobre a Operação Escudo. O documento contém 11 relatos de violações de direitos humanos praticadas pelos agentes policiais e menciona episódios que vão de execuções a invasões ilegais de domicílio.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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