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Semana da Consciência Negra tem programação musical na TV Brasil
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A TV Brasil apresenta uma programação especial para celebrar a Semana da Consciência Negra. Neste sábado (19), a emissora pública exibe o programa Grandes Musicais, com o espetáculo Carioca da Gema da cantora e compositora Elza Soares. Já no domingo (20), Dia da Consciência Negra, o canal leva ao ar o musical Dona Ivone Lara – Um sorriso negro, um tributo à vida e à obra da sambista.
Ginga e malemolência de Elza Soares
Para marcar a efeméride, a TV Brasil resgata uma performance histórica de Elza Soares neste sábado às 23h15. Gravado com exclusividade pela TVE/RJ, em 1999, no palco do Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, o show marcou o retorno da artista após anos de ausência dos palcos brasileiros.
Com 69 anos na época, a diva mostra seu talento em composições autorais como Lata D’água com o timbre inconfundível e a rouquidão característica de sua voz. Além de cantar suas obras, Elza ainda solta a voz em um repertório diverso com canções de outros músicos como Trem das onze, Chove chuva, Meu limão, meu limoeiro, Mamãe passou açúcar em mim, País Tropical e Zazueira.
A força da presença de palco de Elza Soares é um dos destaques que marca a trajetória de suas apresentações. Preservada no vasto acervo da emissora pública, essa edição de Grande Musicais combina interpretações inesquecíveis e depoimentos da cantora numa entrevista franca em tom intimista.
Três momentos da trajetória de Dona Ivone Lara
Destaque da programação na Semana da Consciência Negra, o musical Dona Ivone Lara – Um sorriso negro ganha a telinha da TV Brasil no domingo, às 23h. Elogiada por público e crítica, a produção gravada com exclusividade pela emissora pública no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, conta a vida da sambista ao combinar dramaturgia e repertório de clássicos que a consagrada artista deixou como legado.
Como a enfermeira Ivone Lara se transformou na Primeira-Dama do Samba? Esse é o mote do espetáculo musical que contempla três momentos diferentes da trajetória da diva interpretada por três atrizes: aos 12 anos, quando compôs o primeiro samba (Dandara Mariana); aos 26 anos, no auge da juventude (Heloisa Jorge) e já aos 80 anos, ainda na ativa (Fernanda Jacob).
A produção teatral narra como a menina órfã aos 6 anos tornou-se a Rainha do Samba, rompendo barreiras por onde passou e tornando-se a primeira mulher a integrar a ala de compositores de uma grande escola de samba.
Muitas figuras do samba fazem parte deste caminho e também estão representadas no espetáculo. Os parceiros musicais Silas de Oliveira e Délcio Carvalho, além de cantores de renome: Elizeth Cardoso, Maria Bethânia, Clementina de Jesus, Roberto Ribeiro e Gal Costa.
Sucessos da obra deixada como herança por Dona Ivone Lara encantam o público.
O repertório da peça-show inclui músicas como Sorriso Negro, Alguém me avisou, Sonho Meu e Enredo do meu samba, entre outros clássicos que atravessam gerações. O especial da TV Brasil tem samba no pé e poesia na garganta para contar a história de uma heroína. Uma mulher que foi no miudinho, e encontrou o seu lugar na música popular brasileira.
Ao vivo e on demand
Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.
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Serviço
Programação musical Semana da Consciência Negra TV Brasil
Grandes Musicais Elza Soares – sábado, dia 19/11, às 23h15, na TV Brasil
Especial Dona Ivone Lara – Um sorriso negro – domingo, dia 20/11, às 23h, na TV Brasil
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Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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