BRASIL
Sobe para 129 número de óbitos confirmados em Petrópolis
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O Corpo de Bombeiros confirmou a 129ª morte em decorrência do temporal que atingiu Petrópolis na terça-feira (15). Mais cedo, o Instituto Médico Legal (IML), vinculado à Polícia Civil, informou que já havia concluído a identificação de 57 corpos. Destes, 30 já haviam sido liberados para sepultamento.
Mais de 130 pessoas chegaram a ser dadas como desaparecidas por familiares, mas alguns foram posteriormente localizados em abrigos ou identificados entre os mortos. Na manhã de hoje, pelo menos 57 pessoas ainda estavam sendo buscadas.
Estão sendo empregados drones da Polícia Civil nas atividades de resgate. Os equipamentos apoiam o trabalho da Defesa Civil e sobrevoam regiões buscando sobreviventes e realizando o monitoramento de áreas atingidas, possibilitando avaliar os riscos de novos deslizamentos
Portal de Desaparecidos
Para facilitar o acesso a informações oficiais por parte de familiares, a Polícia Civil lançou hoje (18) o Portal de Desaparecidos. A entrega da ferramenta, que estava em desenvolvimento há algum tempo, foi antecipada diante da tragédia em Petrópolis.
Pelo portal, é possível consultar fotografias e informações de pessoas desaparecidas em todo o estado do Rio, cujas ocorrências tenham sido registradas em alguma delegacia física ou pela delegacia online. “Os ajustes, em caso de necessidade, serão realizados com a página em funcionamento”, informou a Polícia Civil.
Busca e limpeza em Petrópolis
Os trabalhos de busca por vítimas e de limpeza prosseguem nas diferentes regiões da cidade. Segundo informou a prefeitura, mais de 140 carros que foram arrastados pelas chuvas e estavam espalhados pela cidade foram retirados de ruas e de rios. Muitos deles estavam obstruindo vias e dificultando a movimentação das pessoas, já que foram parar nas calçadas.
Foram necessários 35 caminhões de reboque e quatro guinchos para este trabalho. Os veículos rebocados foram levados para o pátio do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), no bairro Morin, onde os proprietários poderão retirá-los. Por se tratar de uma tragédia, não haverá cobrança de taxa pelo reboque, nem multa.
O governo do Rio de Janeiro afirma ter sido a pior chuva registrada na cidade desde 1932. A Defesa Civil municipal vem atuando para evacuar as pessoas de áreas de risco.
A orientação é para que os moradores que não tenham a opção de se acolher em casa de familiares em área segura se desloquem para os pontos de apoio. Ao todo, 25 escolas foram designadas pela prefeitura para receber os desabrigados.
Serviços de saúde
As chuvas impactaram também os serviços de saúde, tendo sido suspensos alguns atendimentos, incluindo a vacinação contra a covid-19.
“Além da dificuldade de acesso de alguns profissionais aos locais de trabalho, devido às interdições, algumas unidades também sofreram danos com a chuva”, informou a Secretaria de Saúde.
O órgão acrescenta que trabalha para restabelecer a normalidade dos atendimentos. A pasta está priorizando a atuação em unidades próximas ao Morro da Oficina, o local mais atingido.
Houve um grande deslizamento de terra no local, que fica próximo à Rua Teresa, conhecida área comercial perto do centro histórico. A prefeitura estima que cerca de 80 casas tenham sido afetadas.
Chuvas que caíram ontem (17) em Petrópolis voltaram a gerar dificuldades para o município. Diferentes vias da cidade foram interditadas em decorrência de alagamentos e inundações, entre elas as ruas Washington Luiz e Coronel Veiga, que ligam o centro histórico ao bairro Quintandinha.
Ao longo de toda a noite, sirenes instaladas próximas a áreas de risco da cidade permaneceram acionadas. Moradores também estão sendo alertados por mensagem de celular sobre a possibilidade de novas precipitações.
A Concer, concessionária de um trecho de 180 quilômetros da rodovia federal BR-040, informou há pouco que a subida da serra de Petrópolis está operando em meia pista em dois pontos devido a ocorrências vinculadas às chuvas.
Edição: Denise Griesinger


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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