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SP: 130 mil devem sair da cidade de ônibus no feriado de Páscoa

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Cerca de 130 mil pessoas devem embarcar pelos três terminais rodoviários de São Paulo na saída para o feriado de Páscoa, entre quinta-feira (6) e sexta-feira (7), segundo estimativa da Socicam, concessionária responsável pela gestão dos terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara.

Os destinos mais procurados são Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, Sul de Minas, litoral e interior de São Paulo. Serão disponibilizados 655 ônibus extras para atender a demanda de passageiros nesses dois dias.

Durante todo o feriado prologado, até segunda (10), a previsão é de mais 496 mil passageiros saindo e chegando à cidade pelos terminais rodoviários.

A concessionária recomenda que, caso não seja possível comprar a passagem online, o passageiro entre em contato com a empresa de ônibus para checar a disponibilidade de passagens e opções de datas e horários antes de se deslocar ao terminal rodoviário.

Além disso, se apresentar algum sintoma relacionado à covid-19, a recomendação é remarcar a viagem. O passageiro rodoviário tem prazo de até um ano para remarcação da data da passagem.

Rodovias

Mais de 2,6 milhões de veículos devem seguir para o litoral e interior pelas estradas paulistas sob gestão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), neste feriado de Páscoa, de 7 a 9 de abril.

Nas principais rodovias de saída da capital paulista operadas por concessionárias, a previsão é receber mais de 1,9 milhão de veículos. Já pelas rodovias administradas pelo DER, há expectativa de tráfego de mais de 775 mil veículos.

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A previsão é de aumento no fluxo de veículos a partir das 15h da quinta-feira (6) nos sentidos do litoral e do interior. No retorno, no domingo (9) a previsão é de tráfego intenso durante todo o dia.

No Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) são esperados até 310 mil veículos que devem seguir para o litoral sul pelas rodovias Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160). Os horários de maior fluxo devem ocorrer a partir da quinta-feira (6), das 12h até as 2h de sexta-feira (7), e depois das 7h às 14h, sentido litoral. No retorno, o movimento deve aumentar no domingo (9) a partir das 9h e continuar durante todo o dia.

Na Rodovia dos Tamoios (SP-098), cerca de 124 mil veículos devem trafegar pela via entre a quinta-feira (6) e a segunda-feira (10) de abril.

Para o Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP 070), a estimativa é que até 480 mil veículos passem pelas quatro praças de pedágio do no sentido interior. O aumento do fluxo deve ocorrer a partir das 6h de quinta-feira (6) até por volta de 16h da sexta-feira (7), no sentido do interior. No retorno, o fluxo de veículos deve aumentar no sábado (8), a partir das 15h até as 21h e no domingo (9), das 9h até o fim da noite.

No Sistema Anhanguera-Bandeirantes, a concessionária CCR AutoBAn prevê fluxo de 476 mil veículos, entre saída e chegada à capital, no período entre sexta-feira (7) e domingo (9). Os horários com previsão de maior movimento são sexta-feira, das 9 às 13 horas, no sentido interior, e sentido capital, das 12 às 20 horas de domingo.

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No Sistema Castello Branco-Raposo, a concessionária CCR ViaOeste estima fluxo de 536 mil veículos durante a Operação Páscoa, de quinta-feira (6) até domingo (9). Na quinta-feira, a previsão é que o movimento seja maior das 16 às 20 horas. Na sexta-feira, o fluxo deve ser intenso das 7 às 12 horas. No retorno, deve ocorrer maior concentração de veículos no sentido capital no domingo, das 11 às 20 horas.

O trecho oeste do Rodoanel deve receber mais de 1 milhão de veículos de quinta-feira até domingo. Os horários de fluxo mais intenso estão previstos para quinta-feira, das 15 às 20 horas. Já pelo trecho Sul do Rodoanel Mário Covas devem circular 276 mil veículos e pelo trecho Leste 118 mil, com maior fluxo na sexta-feira, das 9h às 13 h; sábado, das 9h às 13h e domingo das 9h às 22 h.

Entre as rodovias administradas pelo DER, estão a Rodovia Manoel Hyppolito Rego (SP-055), com previsão de movimentação de 129.301 veículos; Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP- 055), 212.458 veículos; Rodovia D. Paulo R. Loureiro (SP-098)-Mogi-Bertioga, 61.214 veículos; Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), 41.909 veículos; e Rodovia Raposo Tavares (SP-270), 330.832 veículos.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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