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SP: ingressos para desfiles de escolas de samba começam a ser vendidos
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Estão à venda, a partir desta segunda-feira (18), os ingressos para os desfiles das escolas de samba de São Paulo do carnaval de 2024. Os interessados podem comprar as entradas nas bilheterias físicas, em Pinheiros (Rua Cardeal Arcoverde, 2899, segunda a sexta, do meio-dia às 18h) e na Fábrica do Samba (Avenida Dr. Abraão Ribeiro, 505, Barra Funda, de segunda a sexta, das 10h30 às 17h). Também é possível adquirir o ingresso pelo site do Clube do Ingresso. As entradas têm valores a partir de R$ 90 para os desfiles do Grupo Especial.
Estão disponíveis também os ingressos para o setor B do sambódromo do Anhembi, Camarote Lounge no setor H, e o novo espaço no Setor A, o Camarote do Esquenta, bem perto das baterias e da largada das escolas. As arquibancadas, que já estavam em pré-venda promocional desde junho, entram em novo lote, com ingressos a partir de R$ 90 para o Grupo Especial e opção de meia-entrada para estudantes, pessoas com deficiência, idosos e jovens carentes com idade entre 15 e 29 anos.
Os desfiles serão nos dias 3, 8, 10 e 11 de fevereiro, e no dia 17, as campeãs voltam à passarela. A primeira das cinco noites de espetáculo, em 3 de fevereiro, é das escolas de samba do grupo de Acesso 2, a partir das 20h. Para consultar a programação basta acessar o site da Liga de São Paulo.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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