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SP promove Maio Amarelo com ações para conscientização no trânsito
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Ao longo de todo o mês de maio, a prefeitura de São Paulo promove ações e eventos para sensibilizar a população no chamado Maio Amarelo, movimento internacional da luta pela redução da mortalidade no trânsito.
Com o slogan No Trânsito, Escolha a Vida, a programação do governo municipal foi pensada com foco no respeito às leis de trânsito, reforçando a importância do uso do capacete por motociclistas e do cinto de segurança, além de não dirigir sob o efeito de álcool e nem exceder os limites de velocidade. A prefeitura também quer reforçar ações de conscientização sobre o uso da faixa de pedestres e de respeito aos semáforos.
Somente nos primeiros meses deste ano, a capital paulista registrou o maior número de mortes no trânsito dos últimos sete anos. Ao todo, 209 pessoas morreram em decorrência de acidentes, segundo dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga-SP).
Esse é o maior número de mortes de trânsito para um primeiro trimestre desde 2016, quando ocorreram 233 óbitos. Nesse mesmo período do ano passado, 188 pessoas morreram em acidentes de trânsito na cidade de São Paulo.
Entre as ações programadas pela administração municipal para o Maio Amarelo estão a instalação de um banner e do laço símbolo da campanha na fachada do prédio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na rua Barão de Itapetininga, no centro da capital. Também haverá uma iluminação amarela especial em prédios turísticos e públicos de São Paulo, como a Biblioteca Mário de Andrade e a Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira.
As ações e eventos serão promovidos por diversos órgãos municipais e ocorrem em pontos espalhados por várias regiões da cidade. Para enfatizar a segurança no trânsito, estão programadas peças de teatro, caminhadas, palestras, apresentação de filmes e workshops.
A CET, por exemplo, promove um simulador de embriaguez, ação educativa que acontecerá no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP) no dia 19 de maio. Também estão previstas uma caminhada de pessoas idosas pela Avenida Paulista no dia 21 de maio e um passeio que foi chamado Paz no Trânsito, em que motociclistas vestindo coletes sobre jaquetas irão circular em fila indiana pela faixa azul da Avenida dos Bandeirantes, no dia 31 de maio.
A programação completa do Maio Amarelo pode ser consultada nos sites da CET e da SPTrans, empresa que administra o transporte público municipal por ônibus na capital paulista.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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