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Supervia, no Rio, é multada em R$ 1,3 milhão por problemas em 2021

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O Procon Carioca informou hoje (22) que multou a concessionária de transporte ferroviário Supervia em R$ 1,362 milhão pela suspensão do serviço no ramal Japeri em 24, 30 e 31 de agosto do ano passado, e pela circulação de trens com horários irregulares em outros ramais. Segundo o órgão municipal, a concessionária suspendeu mais de 800 viagens em 2021, prejudicando a vida de milhões de usuários.

“As interrupções de funcionamento das linhas trouxeram consequências danosas aos consumidores, que relataram dificuldades para embarcar em outros ramais da empresa devido à superlotação, já que a paralisação ocorreu em horário de pico, o que também colocou os passageiros em situação de maior risco de contágio do coronavírus”, disse o Procon.

Vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania, o órgão disse que a empresa atribui a suspensão ao furto de cabos e equipamentos de sinalização, o que a teria impossibilitado de prestar o seu serviço com a devida segurança.

O Procon fez uma série de questionamentos à empresa, que disse ainda que as paralisações foram pontuais e ocasionaram atrasos pontuais, de 2 horas no dia 24 de agosto de 2021, e de 3 horas nos dias 30 e 31 de agosto. A Supervia informou ao Procon que houve 526 ocorrências de furto e cabos de sinalização em 2021, além de 43 ocorrências de furtos de grampos de fixação e outros componentes da linha férrea como tirefonds (parafuso grande usado para fixar o trilho no dormente) e placas de apoio.

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Apesar das justificativas, o Procon considera que a suspensão e os atrasos na circulação não foram fatos isolados, e afirma que não há dúvidas quanto às infrações cometidas pela empresa.

Furto de cabos

Atrasos na circulação de trens atribuídos ao furto de cabos voltaram a causar transtornos aos passageiros da Supervia na manhã de hoje. Segundo a concessionária, o ramal Saracuruna operou com intervalos irregulares porque houve roubo de cabos em vários pontos, o que prejudicou o sistema de sinalização automática.

A situação gerou indignação de passageiros, que ocuparam a linha férrea entre as estações Gramacho e Corte Oito e jogaram objetos sobre a via. A concessionária precisou suspender a operação e acionou a Polícia Militar. Às 10h30, a circulação no ramal Saracuruna e nas extensões Guapimirim e Vila Inhomirim foi normalizada, segundo a empresa, que disse “lamentar atos como esses”.

Procurada, a Supervia afirmou que não comentaria a multa.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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