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Theatro Municipal do Rio terá, no Dia dos Pais, concerto de clarinetas

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O Dia dos Pais, a ser comemorado no próximo domingo (14), terá atração especial, às 11h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com entrada pelo Boulevard da Rua Treze de Maio. O Grupo de Clarinetas Resgate se apresentará no projeto Música no Assyrio.

O programa acontece a cada 15 dias, em um dos salões  do teatro. Os ingressos estão à venda na bilheteria e na plataforma Imply, com preços populares de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

A presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino, disse que o projeto Música no Assyrio é “um grande presente, pensado com muito carinho”, porque visa não só democratizar o acesso à cultura, mas também possibilita o entretenimento para toda a família.

“É um projeto que acontece domingo pela manhã. A gente disponibiliza um novo ambiente do teatro, que é o Assyrio. Há a opção de a pessoa ter um café da manhã e poder compartilhar esse momento ouvindo boa música e de uma maneira alegre, com toda a família”, disse.

Emoção especial

Moisés Santos, primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, afirmou que a realização do concerto no Dia dos Pais representa para ele uma emoção especial.

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“Primeiro porque será no Dia dos Pais. Eu, como pai, me sinto feliz. É, como diz a definição do que é música e que na primeira aula a gente sempre aprende: música é a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma através do som. Som este que será reproduzido pelo Quarteto Resgate, através das clarinetas”, explicou.

Moisés afirmou, ainda, que a clarineta tem uma família muito ampla mas, no concerto, o grupo apresentará apenas alguns instrumentos dessa família. Salientou que sente muito prazer em participar do concerto porque, “além de ser um dia especial, poderá mostrar a sonoridade e especificidade do instrumento, os arranjos, as adaptações que podem ser feitas para esse instrumento e alegrar o coração dos espectadores e, em especial, dos pais. Eu conto com vocês para esse evento no Assyrio”, observou.

Como é o grupo

O Grupo de Clarinetas Resgate foi criado em 15 de março de 2017, numa conversa informal entre dois amigos – José Adriano e Robson Santos, ambos clarinetistas – visando divulgar e demonstrar a versatilidade do instrumento nas igrejas.

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Depois, eles criaram o Quarteto Resgate, que realizou sua primeira apresentação oficial na Assembleia de Deus, em Nova Iguaçu, no estado do Rio, em junho de 2017, com participação de José Adriano, Robson Santos, Erick Braz e Wonderlon Lima. Posteriormente, o grupo passou a se apresentar com outras formações camerísticas, como quinteto, sexteto e ensemble.

O conjunto visa difundir a clarineta no âmbito social, cultural, educacional e religioso, além de mostrar a sua utilidade em bandas e orquestras, entre outras formações. O grupo atual conta com os músicos Moisés Santos, Wesley Guedes, Rafael Santos, Eneas Santos, José Adriano, Gabriel Eleutério, Wonderlon Lima e Robson Santos.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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