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Veleiros de 7 países participam de evento aberto neste domingo no Rio

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Começou neste domingo (13), no Rio de Janeiro, o Velas Latinoamerica 2022. O evento, que ocorre de quatro em quatro anos, reúne navios de sete países das Américas (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai e México). O Brasil é o país anfitrião da quarta edição do Velas e tem como representante o navio-veleiro Cisne Branco.

Segundo a Marinha do Brasil, o evento faz parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, que será no dia 7 de setembro deste ano.

“O maior objetivo do evento é fortalecer os laços de amizade e profissionalismo, por meio do intercâmbio operacional e cultural entre as marinhas latino-americanas”, afirmou, em nota, o porta-voz do Velas Latinoamerica, capitão de mar e guerra Claudio Sousa Freitas.

Neste domingo, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de desfile que começou às 8h, com os sete veleiros participantes do evento passando pelas praias da Barra da Tijuca, de São Conrado, do Leblon, de Ipanema e de Copacabana.

Além do brasileiro Cisne Branco, quem passou hoje pela orla do Rio de Janeiro pôde ver os navios Libertad e Bernardo Houssay, da Argentina, Guayas, do Equador, Unión, do Peru, Capitán Miranda, do Uruguai., e 20 de Julio, da Colômbia. O navio mexicano Cuauhtémoc não participará da etapa brasileira do evento.

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“A expectativa para o evento é muito alta porque estamos falando de navios que têm grande apelo visual. Trata-se de veleiros com quatro mastros e, na sua maioria, são navios-escola que estarão no Porto do Rio de Janeiro para promover atividades culturais”, disse Sousa Freitas.

Após a travessia, os navios atracarão no cais do Pier Mauá. A etapa brasileira termina no dia 20 deste mês, quando ocorrerá o desfile naval de despedida. A partir daí, os navios seguirão para o próximo destino: Montevidéu, capital do Uruguai.

Durante o evento náutico, ao longo de quatro meses, os navios veleiros visitarão as mais importantes cidades e portos do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, Panamá, Colômbia, República Dominicana, Curaçao e México.  

Cisne Branco

De acordo com a Marinha, o navio Cisne Branco exerce funções diplomáticas e de relações públicas, tendo como missão representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais.

Terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, o Cisne Branco foi construído pelo estaleiro Damen Oranjewerf, em Amsterdã, Holanda. Teve sua quilha batida em 9 de novembro de 1998 e foi batizado e lançado ao mar em 4 de agosto de 1999. No ano seguinte, foi submetido à Mostra de Armamento e incorporado à Armada brasileira em 9 de março.

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Por ocasião da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, percorreu a Rota do Descobrimento, de Portugal ao Brasil.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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