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Verão: previsão é de chuvas acima da média no Brasil, exceto no Sul

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A chegada do verão nesta semana no Hemisfério Sul traz um período marcado pela elevação da temperatura e por dias mais longos, por causa da posição da Terra em relação ao sol. No Brasil, a estação terá chuvas acima da média em quase todo o país, exceto na Região Sul. A estação começou às 18h48 da quarta-feira (21), no horário de Brasília, e termina às 18h25 de 20 de março de 2023.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o verão ainda estará sob influência do fenômeno La Niña, resfriamento das águas do Oceano Pacífico próximo da linha do Equador que persiste desde outubro de 2021 e está associado a menos chuvas no Sul do país.

Com anomalias que variaram de -0,6°C a -1,1°C, o La Niña permaneceu na categoria de fraca a moderada. A duração do fenômeno, no entanto, provocou secas e prejudicou safras na Região Sul no ano passado e neste ano. Segundo o Inmet, o modelo de previsão do APEC Climate Center, centro de pesquisa na Coreia do Sul, aponta para uma probabilidade de enfraquecimento do La Niña entre 60% e 70% até março de 2023.

No trimestre entre fevereiro e abril, sobe para 80% a probabilidade de que haja uma transição do La Niña para condições de neutralidade, em que as alterações na temperatura da zona equatorial do Oceano Pacífico deixam de ser significativas.

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Apesar do enfraquecimento do La Niña, o Inmet ressalta que o clima do Brasil depende de outros fatores, como a temperatura do Oceano Atlântico e fenômenos de circulação de ar na alta atmosfera. Mesmo assim, o órgão previu a tendência para as chuvas e a temperatura nos próximos três meses.

Confira a previsão do Inmet para o verão em cada uma das regiões

Norte

Predomínio de chuvas acima da média em grande parte da região, principalmente na porção setentrional da região, ainda por causa do La Niña e do padrão de águas mais aquecidas próximas à costa do Pará e do Amapá. No sul do Amazonas e do Tocantins, além do sudoeste do Pará, a previsão é de chuvas ligeiramente abaixo da média durante o trimestre.

A temperatura média do ar deverá prevalecer em praticamente toda a região próxima da média. Exceto em algumas partes do Tocantins e sudeste do Pará com temperaturas ligeiramente acima da média.

Nordeste

Chuvas acima da média em grande parte da região de janeiro a março. Assim como no Norte, a continuidade das chuvas está associada ao La Niña e às águas ligeiramente mais aquecidas próximas à costa nordestina. Em áreas da Bahia, Sergipe e Alagoas existe a probabilidade de ocorrer chuvas ligeiramente abaixo da média.

A temperatura deve ficar próxima e acima da média histórica em grande parte da região nos próximos meses, exceto no norte do Maranhão, do Piauí e do Ceará, onde as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo da média, por causa de dias consecutivos com chuva.

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Centro-Oeste

Chuvas acima da média histórica em praticamente toda região, exceto no sul do Mato Grosso do Sul, norte do Mato Grosso e oeste de Goiás, onde são previstas chuvas ligeiramente abaixo da média do trimestre. Quanto às temperaturas, a previsão indica que devem ser próximas e ligeiramente acima da média climatológica nos próximos meses.

Sudeste

Distribuição irregular das chuvas, com totais acumulados acima da média no Espírito Santo, região do Triângulo Mineiro e região metropolitana de Belo Horizonte, além do oeste e leste de São Paulo. Nas demais áreas, a previsão é de chuvas próximas e ligeiramente abaixo da média. Para a temperatura, as previsões indicam que devem ser próximas e ligeiramente acima da média nos próximos meses.

Sul

Maior probabilidade de chuvas próximas ou abaixo da média em quase toda a região, em decorrência dos impactos do fenômeno La Niña. Somente o extremo sul do Rio Grande do Sul poderá registrar chuvas levemente acima do esperado para o verão. As temperaturas serão próximas ou ligeiramente acima da média em toda a região.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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