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Virada Cultural de SP começa neste sábado, com 24 horas de atrações

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A partir da tarde de hoje (28), a cidade de São Paulo promove mais um final de semana com 24 horas de programação cultural. Trata-se de mais uma edição da tradicional Virada Cultural que volta a ser realizada de forma presencial, após dois anos de edições virtuais durante a pandemia. Neste ano, no entanto, os palcos principais dos shows musicais deixam o centro da capital e retornam às periferias, repetindo o que ocorreu na edição de 2017.

Com a descentralização, os palcos de regiões mais distantes e periféricas vão receber grandes nomes da música nacional, tais como Jorge Aragão, Chico César, Rael, Pitty, Péricles, Arnaldo Antunes, Sidney Magal, Gloria Groove, Criolo, Ludmilla, Djonga, Lia de Itamaracá, Barões da Pisadinha, Diogo Nogueira, Pocah e Felipe Ret.

O Vale do Anhangabaú, no centro da capital, onde tradicionalmente ocorriam muito mais eventos e os principais shows da Virada Cultural, este ano vai receber poucas atrações, com destaque para Luísa Sonza, Vitor Kley, Planet Hemp e Margareth Menezes.

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De acordo com a administração municipal, serão mais de 300 apresentações artísticas entre shows musicais, teatros, danças e manifestações populares. A expectativa é que o evento atraia cerca de 2 milhões de pessoas.

Destaques

O show de abertura, que sempre ocorria na região central, este ano será realizado no Palco da Freguesia do Ó, com uma apresentação do maestro João Carlos Martins com a escola de samba Vai-Vai, a partir das 17h.

Além dos palcos montados pela prefeitura, as unidades do Sesc vão participar do evento, recebendo shows de Sandra de Sá, Lenine, Zizi Possi e Sá & Guarabyra.

As crianças também poderão curtir o evento por meio da Viradinha, que este ano ocorre em diversas regiões da cidade. No Anhangabaú, por exemplo, haverá diversas atividades recreativas na manhã de domingo, como oficinas de ciência, pintura facial, camas elásticas e apresentação de gigantes pernaltas.

No Centro Cultural São Paulo (CCSP) haverá espaço especial para os fãs de mangás e animes, com a Virada Otaku, que vai apresentar, por exemplo, uma maratona de episódios da série de anime Attack on Titan.

A programação da Virada Cultural  é gratuita, mas nas unidades do Sesc há necessidade de que os ingressos sejam retirados antecipadamente.

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Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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