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Web Summit Rio começa nesta segunda com ingressos esgotados

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Cerca de 20 mil pessoas são esperadas no Web Summit Rio, um dos maiores eventos globais de tecnologia, que começa nesta segunda-feira (1º) no centro de convenções Riocentro. Temas como ciências de dados, educação, comércio eletrônico, futuro do trabalho e mudanças climáticas estarão na pauta do encontro, que acontece até o próximo dia 4.

Os ingressos para o encontro foram esgotados e a expectativa da prefeitura é de que a realização do evento deve injetar R$ 1,2 bilhão na economia da cidade nos próximos seis anos. A cidade receberá seis edições do evento, até 2028, com potencial de atrair mais de 800 mil pessoas.

Durante o período de permanência dos turistas no Rio para o evento deste ano, a projeção é de entrada de R$ 66,9 milhões, considerando a permanência média dos turistas estrangeiros, de 6 a 8 dias; de turistas nacionais, de 5,8 dias; e três dias de gastos dos moradores da cidade que participarão do evento.

Essa será a primeira vez que o evento ocorre fora da Europa, e são esperados mais de 500 investidores e 750 startups. Anteriormente, o evento costumava acontecer em Lisboa, em Portugal.

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Entre os palestrantes, estarão representantes de empresas de tecnologia de diferentes setores, como Airbnb, Google, GitHub, QuintoAndar e Nubank, além de veículos de mídia, movimentos sociais e organizações do terceiro setor.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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