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CNM orienta gestores para procedimentos de simplificação de licenciamento urbanístico

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Na sexta-feira, 18 de fevereiro, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) debateu, na edição do Bate-Papo, o tema licenciamento urbanístico. A live foi transmitida pelo canal da entidade no Youtube e teve a participação das áreas técnicas de Planejamento Territorial e Habitação e de Consórcios da CNM e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), abordando os desafios e as alternativas para os Municípios simplificarem o licenciamento urbanístico.

A analista técnica Karla França apresentou o diagnóstico da digitalização do licenciamento urbanístico no país, considerando os Municípios que possuem sistemas digitais para consulta ou emissão de alvarás – que refere-se às licenças emitidas pelo Município para autorizar o requerente a iniciar as obras de construções, reformas ou ampliação, em conformidade aos parâmetros urbanísticos, edilícios e as regras previstas nas legislações urbanas.

Atualmente apenas 15% dos Municípios brasileiros emitem alvarás digitalmente, enquanto 85% não possuem sistemas digitalizados para licenciamento urbanístico. Os Municípios que mais possuem sistemas de licenciamento urbanístico digitalizados estão localizados no Paraná (121), em Santa Catarina (109), em São Paulo (98) e em Goiás (68). Já os que menos possuem estão em Estados das Regiões Norte e Nordeste, com destaque para Amazonas e Paraíba.

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Para a analista, a digitalização é uma etapa fundamental para agilizar e otimizar os processos e uma ferramenta de transparência. “Porém, o Município precisa adequar e revisar as suas normas de uso e ocupação do solo para simplificar os procedimentos de maneira equilibrada com as normas previstas no Plano Diretor e as demandas dos diferentes segmentos da população, desde o empresariado até ao cidadão”, explica Karla França.

Consórcios públicos como alternativa
No Bate-Papo, a consultora da área de Consórcios da CNM, Joanni Henrichs, apresentou o instrumento consórcios públicos como alternativa para o fortalecimento dos Entes federados. Especialmente para aqueles com reduzida capacidade administrativa, gerencial e financeira, que enfrentam dificuldades para viabilizar soluções em escala, otimizar recursos e fortalecer eficácia e eficiência na gestão pública.

Ao abordar os desafios para os consórcios em relação ao licenciamento urbanístico, a consultora ressaltou procedimentos para a instituição de novos consórcios ou adaptação da finalidade aos já existentes. Joanni destacou que é fundamental realizar o planejamento orçamentário, financeiro, composição de equipes, custos, definir origem do recurso e definir com clareza as atribuições de atuação do consórcio em licenciamento urbanístico. Por exemplo, para atuação em revisão e parametrização de simplificação de normas urbanas, auxílio às equipes das prefeituras da fiscalização e controle urbano e apoio na estruturação de sistemas e cadastros digitalizados. Ela ainda ressaltou que é preciso cautela para atuação de consórcios na expedição das licenças urbanísticas, por ser um formato inovador em matéria de licenciamento urbanístico.

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Para mais informações sobre o instrumento, a CNM recomenda acompanhar o portal da entidade Observatório de Consórcios Públicos Intermunicipais.

Papel do arquiteto
Representando o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), o conselheiro federal Nilton de Lima ressaltou a importância do papel do arquiteto e urbanista no licenciamento urbanístico. Ele tratou da competência do Conselho para fiscalizar a atividade profissional, já que o órgão é responsável por regular o exercício do profissional dentro do Município para que a sociedade fique preparada e resguardada em obras e processos com profissional habilitado proporcionando segurança e condições técnicas e de conforto térmico e ambiental das construções.

O conselheiro apresentou a agenda do CAU/BR para apoiar os Municípios com o lançamento de um guia de licenciamento urbanístico de boas práticas para apoiar em especial os pequenos Municípios. Ele abordou ainda a relevância do planejamento urbano e os problemas advindos da ausência do planejamento urbano com expansão urbana não planejada.

Fonte: AMM

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Jovem é puxado para o fundo do rio e morre afogado durante a pescaria

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Allax Wanderley Melo, de 23 anos, morreu afogado na segunda-feira (28) no Rio Araguaia, em Santa Terezinha, a 1.206 km de Cuiabá. De acordo com portais locais, ele estava em uma pescaria quando pescava uma pirarara, peixe que pode pesar até 70 kg. Allax saiu da embarcação para puxar o animal, momento em que submergiu na água e desapareceu.

O incidente aconteceu em frente à aldeia indígena Itxalá. Na terça-feira (29), ribeirinhos presenciaram o momento em que o corpo foi localizado pelos bombeiros, a alguns metros da margem. Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), o corpo passará por exame de necropsia para confirmar a causa da morte. A suspeita é de que ele tenha pisado em um buraco ou sido puxado por um rebojo. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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