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Testes antígeno de covid-19 podem ser feitos em prematuros e bebês

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Não há nenhuma restrição para prematuros, recém-nascidos, bebês e crianças fazerem o teste antígeno para covid-19, inclusive pelo método SWAB, que colhe a amostra do paciente por meio de um cotonete introduzido no nariz ou céu da boca.

“Todas as idades podem realizar, inclusive, recém-nascido. Os bebês prematuros na UTI neonatal, a gente também já realizou. Quando necessário, porém, a gente usa um SWAB para coletar na narina de tamanho menor. Alguns laboratórios contam com essa tecnologia. É mais confortável para o bebê”, diz a pediatra Paula Bumlai, a presidente da Sociedade Mato-grossense de Pediatria.

A pediatra Paula explica ao site RD News que os testes podem ser feitos entre o terceiro e quarto dia depois do surgimento dos sintomas, mas lembra que o exame para detecção do coronavírus não é obrigatório para fazer o diagnóstico.

“Nós já entramos numa fase da pandemia em que a gente tem diagnóstico epidemiológico. O que significa que, se você tem uma ou outra pessoa que tem contato da criança que está testada positiva e apresenta sintomas respiratórios, a gente já considera essa criança com covid-19”, explica.

Paula conta que, dada ao diagnóstico epidemiológico, muitos pais preferem não fazer o teste SWAB nas crianças para não causar desconforto. As únicas exceções em que os exames não serão realizados são de crianças entubadas em UTI ou com má-formação na narina.

Além disso, os pequenos também podem fazer teste de sangue para detectar os anticorpos produzidos contra o vírus. A pediatra Paula ressalta, no entanto, que a resposta imunológica da criança pode ser um pouco mais demorada que a do adulto, que pode começar a produzir os anticorpos a partir do 7º dia de infecção.

A biomédica da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Cuiabá, Maria Bispo, afirma que todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) fazem o teste de covid-19 em crianças – seja o antígeno, seja o sanguíneo. “Todas as enfermeiras são treinadas para coletar em crianças e idosos”, diz. Contudo, por conta do incômodo que o exame causa, alguns podem ser coletadas pelo céu da boca.

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Com o diagnóstico positivo, a criança é encaminhada para ser atendida no Hospital Estadual Santa Casa (antiga filantrópica Santa Casa de Misericórdia), no Centro da Capital. A unidade é referência para atendimentos de casos infantis. Lá, ela deve fazer os exames complementares para identificar o grau da infecção.

Dados do Painel da Covid-19 da secretaria de Estado de Saúde aponta que, desde o início da pandemia, mais de 25 mil crianças em Mato Grosso tiveram resultado positivo para o coronavírus. Desse total, 39 morreram. Ressalta-se que o número de casos pode ser maior, já que crianças são assintomáticas na maioria dos casos, mas transmitindo para jovens, adultos e idosos.

O que fazer quando a criança apresenta sintomas?

Paula destaca que as elas têm apresentado uma variabilidade de sintomas entre uma e outra. “Têm crianças que, às vezes, manifestam apenas febres; outra manifestam congestão nasal, espirros, obstrução da narina – um quadro gripal realmente alto”.

Contudo, o aparecimento desses sinais não deve ser motivo de alarde imediato, assegura a médica. “É possível sim conduzir como uma gripe habitual em casa, por dois a três dias, observar o comportamento, fazer repouso, muita hidratação, lavagem nasal, antitérmicos e aguardar evolução”.

Mas, caso durante esse período, a febre persista por mais de 48h ou apresente algum outro sintoma de maior gravidade, como diarréias e vômitos que podem levar a desidratação, tosse persistente ou quadro de obstrução nasal que leve a desconforto respiratório e falta de ar e falta de alimentação, a indicação também é levar no médico.

Ela (covid) é bem contagiosa e, dessa vez, a gente vê mais pessoas da família acometidas. Inclusive as crianças

Biomédica Maria Bispo

“Precisam ter sintomas de gravidade que não se consiga acompanhar em casa. Vimos que, realmente, as pessoas ficaram muito mais preocupadas e, às vezes, no primeiro sintoma febril já busca um atendimento médico. Então, a princípio, não há necessidade”.

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Se as gravidades dos sintomas aparecem logo no primeiro dia, a orientação também é de buscar ajuda médica.

A biomédica Maria Bispo reforça também a procurar as UBS somente se aparecer sintomas. “Tem-se que evitar a circulação da criança, inclusive nos postos de saúde. O certo é observá-la”, diz. Mesmo que os pais ou responsáveis tenham resultados positivos para a covid-19, a profissional da saúde recomenda observar se os pequenos apresentam sintomas, e não correr a uma unidade caso eles estejam se sentindo bem e até brincando.

Paula lembra que uma minoria de crianças tem evoluído para complicações. “Evolui com complicações no sentido de sinusite, pneumonia, otite, mas são complicações de quadro viral anterior causada pelo covid-19. A infecção em si, por algum motivo que ainda não se tem certeza de qual é, protege o pulmão das crianças. O que vimos de gravidade nas crianças foi a reação de resposta inflamatória disseminada pós-covid”.

Sobre essa resposta inflamatória dissemina, a pediatra explica que “ela acomete a criança longe daquele período gripal. Às vezes, duas ou três semanas depois [da covid-19]. Enfim, são casos graves que podem acontecer com foco pulmonar ou com foco generalizado”.

Com a chegada variante Ômicron, a pediatra destaca também que os pais não devem ficar muito preocupados. “Ela é bem contagiosa e, dessa vez, a gente vê mais pessoas da família acometidas. Inclusive as crianças. Então, os cuidados são os mesmos de sempre que a gente vem aprendendo durante a pandemia”.

“Quem tem sintoma respiratório, manter o uso de máscara, aumentar ainda mais a higienização das mãos, uso de álcool-gel, evitar contato com pessoas, buscar isolamento. As precauções são as mesmas do que as variantes anteriores ou de qualquer outra virose”, recomenda.

FONTE/ REPOST: ALLAN PEREIRA – RD NEWS 

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Jovem é puxado para o fundo do rio e morre afogado durante a pescaria

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Allax Wanderley Melo, de 23 anos, morreu afogado na segunda-feira (28) no Rio Araguaia, em Santa Terezinha, a 1.206 km de Cuiabá. De acordo com portais locais, ele estava em uma pescaria quando pescava uma pirarara, peixe que pode pesar até 70 kg. Allax saiu da embarcação para puxar o animal, momento em que submergiu na água e desapareceu.

O incidente aconteceu em frente à aldeia indígena Itxalá. Na terça-feira (29), ribeirinhos presenciaram o momento em que o corpo foi localizado pelos bombeiros, a alguns metros da margem. Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), o corpo passará por exame de necropsia para confirmar a causa da morte. A suspeita é de que ele tenha pisado em um buraco ou sido puxado por um rebojo. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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