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CONSCIENTIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA

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Neste 12 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, uma data essencial para dar visibilidade a uma condição de difícil diagnóstico e que impacta profundamente a qualidade de vida de milhares de brasileiros. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3% da população brasileira convive com a fibromialgia.

A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores crônicas e difusas por todo o corpo, sem apresentar sinais visíveis em exames clínicos tradicionais. Essa ausência de alterações objetivas é um dos fatores que dificultam o diagnóstico e fazem com que muitos pacientes passem anos sem o tratamento adequado.

“É um paciente que sofre muito, porque muitas vezes é desacreditado do que sente. A conscientização é muito importante, pois a questão emocional interfere bastante”, destaca o médico ortopedista e presidente do Hospital HBento, Fábio Mendonça.

A condição é mais comum em mulheres, e pode se manifestar de forma leve, moderada ou severa. Como não há exames laboratoriais ou de imagem capazes de confirmar a síndrome, o diagnóstico é clínico, realizado por médicos reumatologistas ou ortopedistas, com base na história do paciente e em exames físicos específicos.

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“É uma doença que não apresenta aspectos externos, mas provoca dor intensa, interferindo na qualidade de vida em praticamente todas as atividades do dia a dia. Neste dia, o principal objetivo é promover empatia e reconhecer a fibromialgia como uma condição real e debilitante é o primeiro passo para garantir mais qualidade de vida e acolhimento aos pacientes, conclui Fábio Mendonça.

O tratamento da fibromialgia é multidisciplinar. Envolve o uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida e o acompanhamento com profissionais como psicólogos, nutricionistas e educadores físicos. A prática regular de atividades físicas aeróbicas, como caminhadas e hidroginástica, é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a dor e melhorar a disposição.

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Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações

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Febre em todo o Brasil, as chamadas “canetas emagrecedoras”, medicamentos inicialmente indicados para controle da diabetes, vêm sendo amplamente utilizadas como aliadas no processo de emagrecimento, especialmente por quem busca resultados rápidos. No entanto, além da necessidade de uso sob prescrição médica, os pacientes devem estar atentos aos impactos que esses medicamentos podem causar na saúde musculoesquelética. O alerta é do ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.

A perda de peso rápida, quando não é acompanhada de atividade física e suporte nutricional adequado, pode levar à redução significativa da massa muscular. E isso não afeta apenas a estética: a musculatura é essencial para a sustentação da coluna. Quando há enfraquecimento muscular, aumentam as chances de dores nas costas e outros problemas relacionados à postura e à mobilidade.

“A dor ocorre quando o emagrecimento não é acompanhado de forma adequada e o paciente perde massa muscular. Isso sobrecarrega as articulações, gerando a sensação de fraqueza. Ao perceber esses sinais, a orientação é procurar um médico para receber os cuidados necessários. O acompanhamento clínico permite detectar precocemente desequilíbrios posturais, dores articulares e alterações na forma de andar”, explicou.

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O uso de medicamentos emagrecedores deve ser prescrito por endocrinologista e monitorado de forma conjunta com nutricionista e ortopedista, garantindo equilíbrio entre perda de gordura e manutenção da massa muscular.

A atuação do ortopedista é essencial na prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação dos efeitos adversos relacionados à perda rápida de massa magra e densidade óssea.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou a Lista Modelo de Medicamentos Essenciais (EML) e incluiu pela primeira vez os análogos de GLP-1. Eles devem ser priorizados para pacientes com diabetes tipo 2 associado a doenças cardiovasculares, renais crônicas e obesidade.

“Mesmo fazendo uso do medicamento, é importante frisar que o paciente busque o emagrecimento da forma mais saudável possível, inclusive para evitar o efeito rebote. A prática de atividade física e alimentação equilibrada são indispensáveis nesse processo”, orienta Fábio Mendonça.

A ingestão adequada de proteínas (1,2 – 1,5 g/kg/dia), associada a reposição de micronutrientes, é fundamental para preservar tecidos musculares e ósseos durante o emagrecimento.

Complicações
Essa perda compromete a estabilidade articular e o suporte da coluna vertebral, favorecendo o surgimento de lombalgias, tendinites e instabilidade em joelhos e ombros.

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Alterações biomecânicas e risco de lesões: A diminuição da força e do tônus muscular modifica a distribuição de cargas articulares, aumentando o estresse em estruturas como meniscos e cartilagens. Com isso, observa-se um aumento de quadros degenerativos precoces em pacientes jovens que utilizaram a medicação sem acompanhamento de treinamento resistido.

Dr. Fábio Mendonça

Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral no Hospital H.Bento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.

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