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Respeito e dignidade aos nossos idosos

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Respeitar a integridade física, psíquica e incentivar a denúncia de maus tratos contra as pessoas idosas, parece algo que todos sabem e entendem a necessidade de se garantir esses “direitos” às pessoas que estão na melhor idade, mas apesar de parecer uma concepção simples e de conhecimento comum, esta é uma reivindicação que segue atual e precisa ser lembrada.

Com esse objetivo, a Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu em 2011, o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, comemorado no dia 15 de junho, para chamar a atenção para a existência de violações dos direitos dos idosos e divulgar formas de denunciá-las e combatê-las.

A violência contra o idoso pode ser definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa”. É uma questão social global que afeta a saúde e os direitos humanos de milhões de idosos em todo o mundo, e que merece a atenção da comunidade internacional.

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Em muitas partes do mundo, o abuso de idosos ocorre sem que haja reconhecimento ou resposta, pois, até recentemente, era considerado um assunto particular. Ainda hoje, o abuso de idosos continua sendo um tabu, subestimado e ignorado pela sociedade. Em Várzea Grande infelizmente a história não é diferente, e acredito que o abuso de idosos é um importante problema de saúde pública e social que precisa ser combatido.

Várzea Grande hoje conta com uma população de mais de 300 mil habitantes, e de acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de envelhecimento da população é de 35,2 idosos para cada 100 crianças. E por incrível que parece, o município conta com apenas um lar de idosos, o São Vicente de Paulo, que atualmente está lotado e abriga mais de 60 idosos, e que sobrevive basicamente de doações.

Recentemente ouvi de uma pessoa, que precisava de um lugar para acolher um idoso, mas não havia encontrado nenhum local adequado para isso no município e não sabia o que ia fazer. É triste ouvir isso e saber que a pessoa que está vivendo a melhor idade precisa passar por isso. Lugares como esses são essenciais para acolher com dignidade os que mais precisam, que por muitas vezes estão sozinhos e já não conseguem realizar pequenas tarefas do dia a dia sozinhos.

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A cidade precisa de uma política para acolher esse público, e essas pessoas que tanto contribuíram para o crescimento da cidade, que hoje estão esquecidas pelo executivo municipal, merecem qualidade de vida para desfrutar com dignidade e respeito o dom sagrado da vida.

 

Flávia Moretti é advogada, presidente do PL Mulher VG e pré-candidata à prefeitura de Várzea Grande

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Evoluir para um novo ciclo de RJ

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“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

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Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

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Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

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