EDUCAÇÃO
Seduc destina R$ 77,5 milhões para uniformes de todos os estudantes da Rede Estadual
EDUCAÇÃO
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) investe R$ 77.513.408,90 para a aquisição de kits de uniformes escolares destinados ao ano letivo de 2025, para todos os estudantes das 626 escolas da Rede Estadual, incluindo instituições regulares, militares e cívico-militares. A distribuição dos kits às escolas será feita até o mês de março.
Em comparação com 2024, a Seduc investiu R$ 99,9 milhões na aquisição de uniformes escolares. Este valor foi ligeiramente superior, pois os kits do ano anterior incluíam itens como mochilas e calças jeans exclusivas para os alunos do Ensino Médio. No entanto, esses itens tiveram pouca adesão por parte dos estudantes e não foram inclusos nas aquisições de 2025.
O fornecimento de 2025 beneficiará alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Projeto Muxirum, educação especial e egressos do Sistema Prisional.
Segundo o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, essa estratégia de investimento busca garantir a continuidade do acesso à educação de qualidade, proporcionando condições adequadas para os alunos, ao mesmo tempo em que otimiza os recursos disponíveis.
“O planejamento cuidadoso entre os anos letivos demonstra um compromisso com a eficiência e a sustentabilidade no uso dos recursos públicos. Os estudantes estarão com o vestuário padronizado, conforme determina a Lei n°. 12.531/2024, que tornou obrigatório o uso do uniforme no ambiente escolar. Com isso, a Seduc garante igualdade de acesso e contribui para a manutenção de um ambiente escolar mais organizado, inclusivo e seguro. Neste ano de 2025, só não será exigido o uso obrigatório do tênis, que pode ser substituído por outro calçado fechado”, explicou.
Itens de 2025
Para as escolas regulares, o kit inclui: 02 camisetas, 01bermuda tactel, 01calça tactel e um tênis escolar.
Nas escolas militares Tiradentes o kit feminino inclui: 01camisa social, 01calça social, 01saia social, 02 camisetas regatas e 01boné. Já no masculino, o kit tem 01camisa social, 01calça social, 02 camisetas regatas (Funac) e 01boné.
Para as escolas Dom Pedro II, o feminino inclui: 01camisa social, 01calça social, 01saia social, 02 camisetas regatas, 02 camisetas e um bibico. E, no masculino, será: 01camisa social, 01calça social, 02 camisetas regatas, 02 camisetas e um bibico.


EDUCAÇÃO
Literatura para crianças ganha novos voos com Cintia Barreto: escola, arte e representatividade negra

A escritora e professora Cintia Barreto segue firme na missão de encantar, educar e emocionar por meio da literatura infantil. Com novos lançamentos em 2024 e 2025, a autora carioca amplia ainda mais seu alcance entre as crianças e educadores, apostando em temas como escola, arte e representatividade negra para compor narrativas sensíveis e potentes.
O mais recente livro publicado por Cintia é “Minha escola é um livro”, lançado em novembro de 2024 pela editora Meia Azul, com ilustrações de Camilo Martins. A obra é uma verdadeira ode à escola, retratada como um espaço vivo de descobertas, emoções e saberes. A proposta é mostrar uma escola feliz, acolhedora e rica em possibilidades, tudo isso por meio da leitura de livros de diferentes disciplinas e abordagens.
No mês de agosto de 2025, Cintia integra o time de poetas convidados da antologia “As pipas de Portinari”, da editora Troia, organizada por Fernanda Emediato e Leo Cunha. A publicação reúne dez poetas premiados que criam textos a partir de obras de Candido Portinari, explorando formas como haicai, cordel, soneto, limerique, quadrinha, adivinha, parlenda, poema visual, verso livre e décima. O livro propõe uma experiência lúdica e estética, entrelaçando a pintura e a poesia em páginas que respiram liberdade e beleza.
Homenagem à história negra
Ainda no segundo semestre de 2025, Cintia lança “Joel, o contador de histórias”, pela editora Pallas, com ilustrações de Rodrigo Andrade. O livro é uma homenagem literária ao historiador, escritor e professor Joel Rufino dos Santos, figura essencial na luta pelos direitos dos negros e afro-brasileiros. A obra infantil resgata a infância de Joel com delicadeza e propósito, trazendo inspiração para novas gerações e contribuindo para uma literatura mais diversa e representativa.
De diários à literatura premiada
Cintia Barreto começou a escrever poesia na adolescência e seguiu trilhando um caminho de dedicação à literatura. Graduada, mestre e doutora pela UFRJ, coordena há mais de 15 anos uma pós-graduação em literatura infantil e juvenil. Seu primeiro livro solo de poesia, “Entre nós”, saiu em 2012. Em 2019, ela estreou na literatura infantil com “Mar em mim”. Em 2020, “Lia lia” se tornou um sucesso de vendas e foi traduzido para o espanhol, chegando às crianças argentinas como “Leia leía”.
Hoje, com mais de dez livros infantis publicados e títulos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), como “Lia lia” e “Flor”, Cintia se consolida como uma das autoras mais relevantes da literatura para as infâncias no Brasil.
Ler é resistir e crescer
A autora defende com entusiasmo a leitura desde cedo. Para ela, a procura por livros entre crianças tem aumentado, especialmente com políticas públicas e a presença de profissionais especializados nas escolas. Cintia vê o livro físico como essencial para o desenvolvimento socioemocional das crianças e acredita que, mesmo em tempos de internet e conteúdos rápidos, a literatura segue viva: “Os suportes mudam, mas a socialização com o livro físico é insubstituível”.
Cintia encerra com um recado direto a pais e educadores: “Deem livros de qualidade para as crianças e leiam com elas. A literatura é uma forma de elas compreenderem a si mesmas e o mundo ao seu redor. Ler é ampliar o mundo — e melhorá-lo”.
Os livros “Minha escola é um livro” e “As pipas de Portinari” estão disponíveis em livrarias físicas e online, como a Amazon. Para acompanhar os próximos lançamentos, incluindo “Joel, o contador de histórias”, basta seguir a autora no Instagram: @cintiabarreto.oficial.
Literatura infantil de verdade transforma — e Cintia Barreto tem feito isso com leveza, poesia e propósito.
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