EDUCAÇÃO
Seduc reafirma que matrículas de alunos na Rede Estadual só podem ser feitas presencialmente
EDUCAÇÃO
Com o encerramento do período de Matrícula WEB, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alerta aos pais ou responsáveis que as matrículas continuam na modalidade presencial, exclusivamente nas secretarias das escolas.
É importante que os responsáveis estejam atentos a essa mudança, pois a matrícula presencial permite um contato direto com as equipes escolares, que podem esclarecer dúvidas e fornecer informações adicionais sobre o processo e as particularidades de cada escola.
A Seduc ressalta que o prazo é válido tanto para novos alunos da Rede Estadual, quanto para os estudantes que perderam o prazo da rematrícula.
O coordenador estadual do Censo Escolar de Mato Grosso, Rodrigo Jacob, informa que a entrega dos documentos e a confirmação de matrícula para todos os estudantes deverão ser feitas diretamente nas escolas, conforme cronograma publicado pela Seduc.
“Este processo é fundamental, pois garante não apenas a vaga do aluno, mas também a coleta de informações que podem ser essenciais para o planejamento pedagógico da escola durante o ano letivo”, explica Rodrigo Jacob.
Na confirmação de matrícula, os estudantes maiores de 18 anos, pais ou responsáveis legais por estudantes menores de idade, deverão assinar um Termo de Consentimento para Tratamento de Dados Pessoais. Este termo é uma exigência legal que busca proteger a privacidade dos estudantes e assegurar que seus dados serão utilizados de forma responsável e ética.
Segundo o coordenador, é a condição obrigatória para a efetivação da matrícula, reconhecendo a importância de manter a transparência e confiança entre as instituições de ensino e as famílias no que diz respeito ao manejo de informações pessoais sensíveis.
“Além disso, é uma oportunidade para os responsáveis se informarem sobre como essas práticas de proteção de dados estão sendo implementadas nas escolas”, finaliza Rodrigo Jacob.


EDUCAÇÃO
Literatura para crianças ganha novos voos com Cintia Barreto: escola, arte e representatividade negra

A escritora e professora Cintia Barreto segue firme na missão de encantar, educar e emocionar por meio da literatura infantil. Com novos lançamentos em 2024 e 2025, a autora carioca amplia ainda mais seu alcance entre as crianças e educadores, apostando em temas como escola, arte e representatividade negra para compor narrativas sensíveis e potentes.
O mais recente livro publicado por Cintia é “Minha escola é um livro”, lançado em novembro de 2024 pela editora Meia Azul, com ilustrações de Camilo Martins. A obra é uma verdadeira ode à escola, retratada como um espaço vivo de descobertas, emoções e saberes. A proposta é mostrar uma escola feliz, acolhedora e rica em possibilidades, tudo isso por meio da leitura de livros de diferentes disciplinas e abordagens.
No mês de agosto de 2025, Cintia integra o time de poetas convidados da antologia “As pipas de Portinari”, da editora Troia, organizada por Fernanda Emediato e Leo Cunha. A publicação reúne dez poetas premiados que criam textos a partir de obras de Candido Portinari, explorando formas como haicai, cordel, soneto, limerique, quadrinha, adivinha, parlenda, poema visual, verso livre e décima. O livro propõe uma experiência lúdica e estética, entrelaçando a pintura e a poesia em páginas que respiram liberdade e beleza.
Homenagem à história negra
Ainda no segundo semestre de 2025, Cintia lança “Joel, o contador de histórias”, pela editora Pallas, com ilustrações de Rodrigo Andrade. O livro é uma homenagem literária ao historiador, escritor e professor Joel Rufino dos Santos, figura essencial na luta pelos direitos dos negros e afro-brasileiros. A obra infantil resgata a infância de Joel com delicadeza e propósito, trazendo inspiração para novas gerações e contribuindo para uma literatura mais diversa e representativa.
De diários à literatura premiada
Cintia Barreto começou a escrever poesia na adolescência e seguiu trilhando um caminho de dedicação à literatura. Graduada, mestre e doutora pela UFRJ, coordena há mais de 15 anos uma pós-graduação em literatura infantil e juvenil. Seu primeiro livro solo de poesia, “Entre nós”, saiu em 2012. Em 2019, ela estreou na literatura infantil com “Mar em mim”. Em 2020, “Lia lia” se tornou um sucesso de vendas e foi traduzido para o espanhol, chegando às crianças argentinas como “Leia leía”.
Hoje, com mais de dez livros infantis publicados e títulos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), como “Lia lia” e “Flor”, Cintia se consolida como uma das autoras mais relevantes da literatura para as infâncias no Brasil.
Ler é resistir e crescer
A autora defende com entusiasmo a leitura desde cedo. Para ela, a procura por livros entre crianças tem aumentado, especialmente com políticas públicas e a presença de profissionais especializados nas escolas. Cintia vê o livro físico como essencial para o desenvolvimento socioemocional das crianças e acredita que, mesmo em tempos de internet e conteúdos rápidos, a literatura segue viva: “Os suportes mudam, mas a socialização com o livro físico é insubstituível”.
Cintia encerra com um recado direto a pais e educadores: “Deem livros de qualidade para as crianças e leiam com elas. A literatura é uma forma de elas compreenderem a si mesmas e o mundo ao seu redor. Ler é ampliar o mundo — e melhorá-lo”.
Os livros “Minha escola é um livro” e “As pipas de Portinari” estão disponíveis em livrarias físicas e online, como a Amazon. Para acompanhar os próximos lançamentos, incluindo “Joel, o contador de histórias”, basta seguir a autora no Instagram: @cintiabarreto.oficial.
Literatura infantil de verdade transforma — e Cintia Barreto tem feito isso com leveza, poesia e propósito.
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