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Coluna – A importância dos campeonatos estaduais permanece

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O calendário do futebol brasileiro é pauta para discussão anualmente. Apertado, confuso, sem priorizar os times que mais investem, até mesmo de prejudicial ele é chamado. E muitos desses adjetivos negativos têm, como razão principal, a realização dos campeonatos estaduais. Que, para muitos, nada mais são do que uma plataforma para as federações locais se manterem, ou se sustentarem, às custas dos chamados “grandes”.

Não há como não reconhecer o esvaziamento dessa competição. Mas também não dá para dizer que elas não têm valor. Volte no passado, ou pergunte para seus pais, avós, que curtem futebol, que jogo eles mais gostavam de ganhar? E eu tenho certeza de que a resposta será contra um adversário da cidade ou do estado. Porque esse papo de que a rivalidade agora se restringe ao trio Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras é para quem só pensa no cenário macro. Que varia a cada ano, pode conferir. Podemos até considerar que a dupla Flamengo-Palmeiras está dominante há mais tempo, mas esse terceiro elo já teve São Paulo, Internacional e Corinthians. Então, que rivalidade é essa que muda ano a ano?

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No Rio de Janeiro, dos quatro grandes, dois andaram na Série B ano passado e, agora em 2022, apenas o Vasco segue por lá. E em que isso diminui a rivalidade dele com os demais? Em nada. Tem dúvidas de que o clássico no Campeonato Carioca vai chamar a atenção? Eu tenho certeza de que as provocações vão estar todas prontas para serem disparadas após o apito final, em todas as redes sociais (ah, isso sim mudou. Bons tempos em que elas aconteciam na descida das rampas do Maracanã, com as torcidas lado a lado, sem violência e com poucas discussões).

O Estadual, nos últimos anos, tem sido deixado um pouco de lado pelos times com objetivos maiores na temporada. Muitos usam times mistos, ou de jovens, ao menos nas primeiras rodadas. E até nisso a competição tem seu valor, pois é uma boa oportunidade para que garotos ganhem experiência e se revelem para jogos mais importantes ao longo do ano. E isso se aplica, também, aos clubes de menor investimento. O Estadual vira uma boa vitrine para eles. E no fim do campeonato, que alguns ainda dizem não ter valor, não são poucos os clubes que avaliam o trabalho e mudam de treinador. Ora, se esse campeonato não vale nada, porque demite técnico?

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No passado, até meados da década de 1980, o Carioca era disputado no fim da temporada, depois da competição nacional. Talvez essa fosse uma boa alternativa para incrementar a disputa. Quem fosse mal na temporada, teria na competição local a chance de ganhar um título. Mas isso mexeria muito com o calendário, e não sei se existe essa disposição.

Então seguimos assim. Eu vou acompanhar de perto. Porque o time que escolhi para torcer surgiu, no meu coração de torcedor, em jogos do Campeonato Carioca. A paixão cresceu nas conquistas estaduais. A rivalidade sadia é com os amigos de infância, de trabalho, com os familiares que têm outra opção clubística. Que estão aqui pertinho, seja para eu provocar, seja para ser provocado. Porque essa é a graça do futebol.

 * Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

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A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

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“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

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