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Coluna – Brasileirão precisa voltar a ser o preferido dos clubes

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Quatro equipes entram em campo nesta quarta-feira (24), certamente com suas forças máximas. No fim de semana passada, isso não aconteceu. E no próximo, é bem provável que elas, e outras, também poupem seus titulares. Os jogos desta quarta (24) são pela Copa do Brasil. No outro meio de semana, dias 30 e 31,serão pela Copa Libertadores. Nos fins de semana, pelo Brasileirão.

Exatamente pelo mais importante campeonato nacional, os principais times poupam seus jogadores. É uma incoerência, se olharmos exclusivamente por este aspecto. Mas são tantas interferências e fatores extracampo, que somos obrigados a entender como sendo prática normal e, até mesmo, recomendável. Ao contrário do que acontece nas principais ligas da Europa, aqui o campeonato da Primeira Divisão é visto pelos participantes quase como uma segunda opção.

A própria CBF colabora para isso, quando não interrompe o campeonato nas datas Fifa. Até que este ano a situação melhorou um pouco, mas já tivemos jogos no dia seguinte a uma partida da seleção, fazendo com que jogadores convocados se esforçassem para defenderem seus times pela Série A. Mas isso é o de menos.

Um dos aspectos que pesam nos faz voltar à velha discussão: você prefere um campeonato por pontos corridos ou com jogos eliminatórias, o mata-mata? Porque, ao que parece, os patrocinadores preferem a segunda opção, haja vista o fato de o Brasileirão pagar R$ 33 milhões para o campeão, enquanto a Copa do Brasil paga quase R$ 80 milhões. Com uma diferença: na Série A, são 38 jogos, 19 em casa; na Copa, são 10, cinco em casa, para quem entra na terceira fase.

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Dos quatro que jogam amanhã (24), apenas o São Paulo, que não disputou fase alguma da Copa Libertadores, está desde a primeira fase na Copa do Brasil. Com isso, já faturou R$ 19,57 milhões em premiação, o mesmo valor destinado ao nono colocado do Brasileirão; os outros três já colocaram no bolso R$ 16,8 milhões. E quem seguir para a final já garante R$ 25 milhões, mais que a premiação da Série A ao sexto colocado; o campeão recebe mais R$ 35 milhões. É muito dinheiro para abrir mão.

Outra questão está no fato de que o Brasileirão distribui vagas para a Copa Libertadores. Não mais apenas para um ou outro, mas para no mínimo seis! E estar na competição internacional é outra fonte de renda muito atraente. Entrar na fase de grupo já garante US$ 3 milhões, quase R$ 15 milhões; quem está na semifinal já assegurou US$ 7,55 milhões, ou pouco mais de R$ 37 milhões, mais que o prêmio do campeão nacional.

Somando os prêmios das duas Copas, o Flamengo, que é o único a estar nas duas semifinais, já faturou R$ 54 milhões em premiação. E como chegou lá em jogos eliminatórios, levou muita gente aos estádios e, com isso, não só bateu recordes de público como totalizou, nas bilheterias, em quatro jogos a partir das oitavas de final, mais de R$ 17 milhões – em quatro jogos pelo Brasileirão, no mesmo período, o Rubro-Negro arrecadou pouco mais de R$ 12 milhões.

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O que fazer diante desse quadro? Em tese, aumentar o prêmio da Série A, mas isso não depende apenas da CBF. O que ela poderia fazer seria redistribuir as vagas para a Copa Libertadores, motivando a disputa em outros campeonatos e, de certa forma, obrigando os times do Brasileirão a não abrirem mão da disputa pelo alto da tabela, com a “premiação” de conseguirem uma vaga no torneio continental.

Atualmente os quatro primeiros colocados vão direto para a fase de grupos da Libertadores. Os dois seguintes vão para a fase eliminatória. Por que não atribuir uma delas ao campeão da Série B, motivando a Segundona com esse atrativo e premiando uma equipe que chega em primeiro lugar num campeonato nacional, em vez de uma que fica em quinto? E por que a outra não pode ir para o vice-campeão da Copa do Brasil?

Com apenas quatro vagas em disputa, o funil ficaria mais apertado e o empenho seria um pouco maior. Não resolveria a questão por completo, mas se não buscarmos alternativas, vamos continuar vendo o Brasileirão, a nossa elite, sendo colocado na prateleira de baixo na preferência de nossas equipes.

* Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

Fonte: EBC Esportes

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Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

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A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

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“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

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