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Coluna – Grandes equipes tiveram vida útil curta no Brasil

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Desde o Carnaval o assunto mais recorrente nas redes sociais e nos grupos de torcedores do Flamengo é a volta, ou não, do técnico Jorge Jesus. E o motivo é simples: o time, atualmente dirigido pelo também português Paulo Souza, não tem se apresentado bem, ocupa a 16ª posição no Brasileirão e não apresenta atuações convincentes, nem na Copa Libertadores, nem na Copa do Brasil.

Além disso, a memória afetiva do torcedor sempre traz à tona as conquistas de 2019 e 2020, que não foram poucas na mão do Mister: um Estadual, uma Supercopa do Brasil, uma Recopa, um Brasileirão e uma Copa Libertadores. Ainda deu para o time conquistar outro Brasileirão, outra Supercopa e outro Estadual, mas esses três títulos nas mãos de outros técnicos. No entanto, Jorge Jesus é visto como o responsável por esse período de ouro.

Porém, é possível que isso se repita com a volta do técnico, já que os jogadores praticamente são os mesmos, apesar de três anos mais velhos?

Possível é, mas provável já não sei. E a história mostra que não é fácil manter conquistas em alto nível por tanto tempo. Numa pesquisa rápida, vemos que o Santos dos anos 60, com um moço chamado Pelé, além de outros craques de nível de seleção, predominou e ganhou por longos anos nos cenários estadual e nacional. Foram conquistas tão relevantes que uma delas, de um Brasileirão e uma Libertadores no mesmo ano, só foi igualada exatamente pelo Flamengo de Jorge Jesus. O Santos, então, é a exceção da regra e não dá para servir de parâmetro.

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Voltando à realidade rubro-negra, a comparação mais próxima seria com o time de Zico, que começou a vencer em 1978, no Estadual, mas brilhou de verdade de 1980 a 1983 com três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial Interclubes. Um time fora da curva. O mesmo Flamengo esperou quatro anos para levantar outro título nacional, a Copa União de 1987.

Um dos grandes rivais diretos do time da Gávea, o Vasco viveu época de ouro de 1997 a 2000, incluindo uma Libertadores. Depois dela, só ganhou uma Copa do Brasil, em 2011, e ainda amargou rebaixamentos (atualmente está na Série B).

Voltando a São Paulo, o Tricolor foi bicampeão mundial interclubes em 1992 e 1993 e só voltou a ter uma grande conquista em 2005. O Palmeiras foi bicampeão brasileiro em 1993 e 1994, esperou até 1998 por uma Copa do Brasil e até 2016 para ser campeão brasileiro de novo.

E em Minas Gerais, o Cruzeiro, tríplice coroado em 2003, só voltou a ser campeão brasileiro em 2013.

Futebol é uma caixinha de surpresas e a volta do Jorge Jesus pode devolver ao Flamengo os dias de glória e de conquistas históricas. Porém, também pode dar em nada. O fato é que o torcedor rubro-negro precisa despertar para a realidade e entender que aquele momento vivido em 2019 foi único, um novo time fora da curva. Sonhar com ele de novo é exigir de quem ocupa o cargo de técnico do Flamengo alguns milagres. Mas Jesus só esteve por aqui uma vez.

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* Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil.

Edição: Fábio Lisboa

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Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

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A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

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“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

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