Search
Close this search box.
CUIABÁ

ESPORTES

Coluna – Prêmio Paralímpicos destaca brasileiros no topo do mundo

Publicados

ESPORTES

A 11ª edição do Prêmio Paralímpicos, que consagrou os destaques da última temporada no paradesporto brasileiro, teve algumas coroações (e constatações) importantes. A começar pelos ganhadores dos troféus mais aguardados, de melhor atleta masculino e feminino.

Entre as mulheres, Carol Santiago levou a melhor pelo segundo ano seguido. Dá para considerar um resultado esperado, tendo em vista o desempenho da nadadora da classe S12 (baixa visão) no Mundial da Ilha da Madeira (Portugal) – sete medalhas, seis de ouro. Não à toa, a pernambucana também foi eleita a melhor atleta da natação em 2022 e repetiu o feito da temporada anterior, quando foi o grande nome das piscinas na Paralimpíada de Tóquio (Japão).

Carol Santiago, natação, prêmio paralímpicos Carol Santiago, natação, prêmio paralímpicos

Pelo segundo ano consecutivo, a pernambucana Carol Santiago levou o prêmio de melhor atleta da natação. Em 2022 ela conquistou sete medalhas – seis delas de ouro – no Mundial da Ilha da Madeira (Portugal).  Alessandra Cabral/CPB/Direitos Reservados

Carol, porém, não brilhou sozinha. No judô, Alana Maldonado conquistou o bicampeonato mundial em Baku (Azerbaijão), na categoria até 70 quilos da classe J2 (baixa visão). Na bocha, Andreza Vitória recolocou o Brasil no topo do pódio em um Mundial da modalidade, após 12 anos, ao vencer a disputa feminina da classe BC1 (atletas que utilizam mãos ou pés para jogar e podem ter um auxiliar), no Rio de Janeiro.

Outro título inédito veio com Bruna Alexandre, ouro nas duplas mistas do Mundial de tênis de mesa, em Granada (Espanha) ao lado de Paulo Salmin. Sem esquecer da seleção de vôlei sentado feminino, campeã do mundo pela primeira vez na história em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina). O destaque da campanha foi a experiente Janaína Petit, de 45 anos, coroando o retorno à equipe depois de ficar fora de Tóquio. Tanto ela como Bruna e Andreza foram escolhidas as melhores das respectivas modalidades em 2022.

Leia Também:  Ceará anuncia a saída do técnico argentino Lucho González

Alana, vencedora em 2021 no judô, desta vez ficou atrás de Williams Araújo. O melhor judoca paralímpico do Brasil no ano passado foi eleito, também, o número um entre os homens, em todas as modalidades. A disputa tinha fortes concorrentes, como Leomon Moreno (destaque da seleção tricampeã mundial de goalball), Igor Tofalini (bi do mundo na paracanoagem) e Petrúcio Ferreira (que bateu os próprios recordes dos 100 e 200 metros). Todos eles vencedores do Prêmio Paralímpicos nos esportes que praticam.

Bruna Alexandre, Paulo Salmin, tênis de mesa, mundial paralímpico Bruna Alexandre, Paulo Salmin, tênis de mesa, mundial paralímpico

Bruna Alexandre faturou o Prêmio Paralímpico após ter conquistado pela primeira vez a medalha de ouro nas duplas mistas do Mundial de tênis de mesa de 2022, em Granada (Espanha), ao lado de  Paulo Salmin  – André Soares/CBTM/Direitos Reservados

O diferencial do paraibano, porém, é que ele não “apenas” foi campeão mundial pela primeira vez, como finalizou o ano com 24 vitórias, 23 delas por ippon (pontuação máxima do judô, quando o atleta derruba o adversário de costas no tatame). Ele lidera o ranking da Associação Internacional de Esportes para Cegos (Ibsa, na sigla em inglês) na categoria acima de 90 quilos da classe J1 (cego total) com quase o dobro de pontos do segundo, o francês Jason Grandry.

Williams não foi o único. Outros brasileiros também finalizaram 2022 na ponta do ranking das respectivas modalidades – o que é fundamental, pensando na classificação à Paralimpíada de Paris (França), em 2024. Entre os ganhadores do Prêmio Paralímpicos, menção honrosa a dois deles. Eleito o melhor do país na esgrima em cadeira de rodas em todas as edições, Jovane Guissone acabou a temporada em primeiro na categoria B (menor equilíbrio e mobilidade no tronco) da espada. Já Silvana Fernandes, do parataekwondo, encabeça a classe K44 (atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão) entre as lutadoras até 57 quilos.

Tênis em Cadeira de rodas: Jade Lanai é campeã do US Open Júnior Tênis em Cadeira de rodas: Jade Lanai é campeã do US Open Júnior

Brasilense Jade Lanai, de 17 anos, foi contemplada com o prêmio de revelação. Em 2022 ela fez história ao vencer o US Open Júnior, tornando-se a primeira brasileira campeã de um Grand Slam em cadeira de rodas – Divulgação/US Open

Leia Também:  Água Santa se classifica pela primeira vez à final do Paulista

Destaque, ainda, ao prêmio de revelação, dado a Jade Lanai. A brasiliense, de 17 anos, tornou-se a primeira brasileira campeã de um Grand Slam no tênis em cadeira de rodas, ao vencer o US Open (simples e duplas) júnior. Ela superou, por exemplo, a dura concorrência do nadador Samuel Oliveira, que arrebatou cinco medalhas (três douradas) no Mundial de Portugal, aos 16 anos.

Observa-se, considerando os nomes acima, uma presença maciça de brasileiros que foram protagonistas globais no que disputaram em 2022. Houve outros tantos que, se não estão em primeiro ou não foram campeões, figuram entre os melhores, como Vitor Tavares (parabadminton), Lauro Chaman (ciclismo), Rodolpho Riskalla (hipismo), Jéssica Messali (triatlo), Diana Barcelos e Júnior Silva (ambos do remo). Todos medalhistas em Mundiais do ano passado.

O avanço do Brasil como potência paralímpica aumenta, ano após ano, a expectativa em cima dos atletas e de resultados. Ser protagonista dentro de casa é importante, mas para chegar ao nível de brigar por medalhas nos Jogos de 2024, 2028 e assim por diante, será preciso ir além. Ainda mais sendo a meta do país buscar mais de 70 pódios em Paris – quem sabe, superando o histórico desempenho de Tóquio. O Prêmio Paralímpicos e seus vencedores deixam evidente que o sarrafo está cada vez maior.

* Lincoln Chaves é repórter da TV Brasil, Rádio Nacional e Agência Brasil.

Fonte: EBC Esportes

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ESPORTES

Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

Publicados

em

A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

Leia Também:  Bragantino perde do Nacional e dá adeus à Libertadores

“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA