FAMOSOS
Juvi Chagas reflete sobre relações pós-modernas na música “Websexo”
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Relações que começam e terminam através de aplicativos, vícios em redes sociais e jogos de apostas online são temas cada vez mais atuais. E foram essas interferências da tecnologia no cotidiano pós-moderno que inspiraram Juvi Chagas a escrever as músicas do seu terceiro disco, Cultura do Ódio, que será lançado nas plataformas de áudio no dia 14 de outubro. Com um olhar quase antropológico sobre a influência digital, a cantora, compositora e produtora musical disponibiliza nesta quarta-feira, 9 de outubro, “Websexo”, o terceiro single que antecede a chegada do novo álbum. Ouça a faixa inédita aqui.
A nova faixa surgiu a partir da observação da artista em torno das novas formas de se relacionar através do dinamismo das interações online. “É sobre essa vontade de ser digital, os processos de ‘uberização’ que tornam a gente menos humanos (…) E isso vai escoando para todas áreas, até mesmo o sexo”, reitera.
Antes desse lançamento que antecede a chegada do disco, Juvi abriu os caminhos de seu novo projeto com “Novas Drogas Legais” (ouça aqui), que estreou no dia 25 de setembro, e foi seguida por “Camarão” (ouça aqui), disponibilizada no dia 2 de outubro.
No que diz respeito à composição, “Novas Drogas Legais” aborda a normalização dos vícios contemporâneos sob uma perspectiva irônica. “Eu comecei a anotar ideias sobre os problemas da pós-modernidade, principalmente os muito atuais, que, possivelmente, podem ficar datados, mas que hoje são muito pungentes. Por isso, cito Ozempic, vício em apostas e vídeos verticais. Observando a naturalização disso, me veio a ideia de que essas são novas drogas, e, em alguma esfera, são socialmente aceitas e até mesmo incentivadas”, explica a cantora.
Arnaldo Antunes e Tom Zé foram as inspirações para essa “música falada”. “Ela abraça bem o eletrônico dos discos anteriores”, afirma Juvi, se referindo aos álbuns Músicas para Ex, Vol 1: Só Gatilho Foda e Músicas para Ex, Vol 2: 99% Boladona, 1% Xonadona, lançados em 2022 e 2024, respectivamente.
Já a música “Camarão” nasceu de um misto de referências de Juvi, a partir de seu contato com o violão de nylon e os estudos de harmonia de jazz que ela praticava no período em que se dedicou a tocar na igreja (desde a infância até o ano de 2011). “Eu trabalho com influência digital e questionar caminhos para tornar a produção e o consumo de conteúdo mais saudáveis faz parte do nosso presente”, reflete a artista. “As redes sociais inflam muito a urgência de precisar se posicionar e palestrar sobre tudo e ‘Camarão’ é sobre isso. É como diz a música: ‘mais silêncio, menos opinião’. Às vezes, construir uma opinião é mais sobre escutar do que falar”, completa.
Com ritmos que vão desde afrobeat e jazz até rock, com referências pós-punk, os novos singles representam o melhor momento da carreira da produtora musical. “Eu me sinto mais segura enquanto pessoa que canta. Subir no palco para me apresentar ao vivo, ensaiar, compor e montar uma banda, a Juvi e a Rapazeada, trouxe esse resgate musical de quem eu sempre fui”, conclui.


ENTRETENIMENTO
Kelvy apresenta single “Agora, Sempre e Talvez” com nostalgia dos anos 2000
O cantor e compositor Kelvy lançou nesta quinta-feira (21) sua nova música, “Agora, Sempre e Talvez”, disponível no YouTube e Spotify pela distribuidora GoPop. O single aposta no clima romântico do pop nacional dos anos 2000 e revive a memória das trilhas de novelas que embalaram uma geração inteira.
Segundo o artista, a escolha estética não é coincidência. Ele conta que suas primeiras composições nasceram nesse período, quando ainda criança e adolescente acompanhava novelas e se impressionava com o poder que as músicas tinham para intensificar emoções e dar vida às histórias.
“Eu era um adolescente noveleiro e ficava impactado com a forma como a música entrava no drama e no contexto das cenas”, recorda Kelvy.
Origem da composição
A letra de “Agora, Sempre e Talvez” foi escrita quando Kelvy tinha apenas 18 anos, em meio às descobertas afetivas e à intensidade dos primeiros relacionamentos. O cantor explica que costumava se apaixonar com facilidade e criava expectativas a partir de pequenos gestos, o que muitas vezes resultava em ilusões e frustrações. Dessa mistura de sentimentos nasceu a canção, que só agora ganhou versão em estúdio.
“Provavelmente, eu estava sendo enrolado por alguém que não queria nada e me mantinha preso na expectativa de um milagre”, comenta.
Referências e estilo
O novo trabalho traz fortes influências do pop romântico dos anos 2000, época em que nomes como Wanessa Camargo, Rouge, KLB e Sandy & Junior dominavam rádios, TV e trilhas sonoras de novelas. Kelvy se enxerga como fruto dessa geração e acredita que essa estética foi fundamental para moldar sua identidade artística.
O single marca também o início de uma nova etapa. O cantor revelou que já tem um EP nesse estilo em produção e que o próximo lançamento está pronto, mas prefere manter o suspense.
Sobre Kelvy
Goiano de nascimento e atualmente vivendo em São Paulo, Kelvy tem 31 anos e carrega uma relação profunda com a música desde a infância. Apesar de ter sofrido bullying na escola, nunca deixou de sonhar com os palcos e com a chance de emocionar pessoas através de suas letras.
Hoje, cada novo projeto representa tanto realização pessoal quanto a construção de um elo verdadeiro com o público.
“Vivemos muito em função de uma profissão ou de validação social, e isso dificulta mostrar quem realmente somos. Minha arte é uma forma de me reconectar com isso”, reflete.
Contato para shows e parcerias
Interessados em contratar apresentações ou propor colaborações podem entrar em contato pelo e-mail: atendimento@toctocagencia.com.br
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