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INCLUSÃO SOCIAL

Idosos do CCI Padre Firmo demonstram alegria e muita disposição em evento comemorativo aos 23 anos da unidade

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Um ambiente decorado com flores vibrantes e coloridas foi especialmente preparado para receber os idosos assistidos pelo Centro de Convivência de Idosos (CCI) Padre Firmo, que comemorou seus 23 anos de existência em grande estilo nesta manhã de sexta-feira (15). A celebração foi marcada por alegria, animação, vitalidade física, autoestima elevada e muita disposição, enchendo o salão com uma atmosfera festiva. Destaque para o Desfile de 20 idosos, que brilharam na passarela, cada um com seu estilo único, alguns vestindo roupas claras e outros mais descontraídos. Eles deixaram claro para todos os presentes que a idade não é impedimento para se divertir e aproveitar a vida ao máximo.

A rainha eleita para a celebração de 2023 foi Dona Irene Pacheco de Macedo, de 69 anos. Ela frequenta o CCI há oito anos e testemunha uma melhora significativa em todos os aspectos de sua vida. “Melhorei bastante desde que comecei a participar das atividades que são oferecidas. Antes eu era inibida, sempre com muita vergonha. Não dá nem para acreditar que fui escolhida como rainha. Isso me motiva a continuar”, declarou dona Irene.

Dona Gersina Siqueira da Silva, de 70 anos, ao passar a faixa de rainha, compartilhou uma linda mensagem. Ela recentemente venceu uma batalha contra o câncer e enfatizou a importância do perdão e da gratidão. “Estou muito feliz por estar aqui comemorando esses 23 anos de história com minha saúde recuperada. Devo minha cura ao apoio que sempre recebi da equipe aqui. Este lugar é minha segunda casa. Quando estou aqui, me sinto protegida e amada. Parabéns a todos nós”, afirmou Gersina.

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Os Centros de Convivência têm como objetivo proporcionar um ambiente onde os idosos possam interagir, compartilhar suas experiências e promover um envelhecimento ativo e saudável. A coordenadora técnica de Políticas Sociais, Failse Cidele, ressaltou a importância desses espaços na inclusão de pessoas que muitas vezes sofrem discriminação devido à idade, oferecendo uma variedade de atividades e um local para socialização.

Eurides Borges, com seus 81 anos, é um exemplo de elegância, saúde e disposição. Ela frequenta o CCI Padre Firmo desde o início. “Não sei como seria minha vida se não tivesse chegado aos 81 anos com saúde. Consigo andar sozinha e participar das atividades. Faço aulas de ginástica toda segunda e quinta-feira. Quem ainda não conhece e não frequenta nenhum CCI deve vir para ver como vale a pena. Enquanto tiver forças, estarei aqui”, comentou Eurides.

Outro exemplo inspirador é Dona Sofia Nunes de Arruda, de 80 anos, que viaja do bairro Campo Velho para aproveitar os serviços oferecidos pelo Centro de Convivência. “Frequento aqui desde a inauguração. Este CCI me devolveu a vida. Encontrei carinho, apoio, amor e consideração aqui. Se você chega desanimado, há uma equipe pronta para ajudar. Só tenho gratidão por este lugar”, afirmou ela.

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Atualmente, o CCI Padre Firmo atende 319 idosos, oferecendo uma ampla gama de atividades, incluindo visitas domiciliares, atendimentos em grupo e individuais, atividades físicas, rodas de conversa, palestras, oficinas, passeios culturais, caminhadas e danças, entre outras. Fabiane Brito, a responsável técnica do CCI Padre Firmo, expressou sua gratidão por fazer parte deste importante instrumento público que melhora a qualidade de vida dos idosos ao longo de mais de duas décadas, com inúmeras histórias de sucesso.

Para encerrar as festividades, os idosos participaram do tradicional Baile da Primavera, não apenas comemorando mais um ano de atividades, mas também celebrando a chegada da estação mais colorida e alegre do ano: a primavera.

Atualmente, a rede coordenada pela Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência possui 1.287 idosos cadastrados, distribuídos nas quatro unidades dos CCI’s.

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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