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Kalil encerra ano antecipando pagamento dos servidores municipais

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Apesar de todas as dificuldades financeiras que refletiram em queda de repasses estaduais e federais ao Município, prefeitura de Várzea Grande cumpre com rigor calendário salarial de 2023

“Não foi um ano fácil. Mesmo livre da emergência sanitária em saúde, seguimos contabilizando os impactos da covid-19. O encolhimento da receita pública é reflexo direto desse período, marcado pela retração no consumo, na oferta de empregos e na própria geração de tributos e repasses, impactando diretamente nos cofres públicos. Várzea Grande não deixou de contabilizar perdas. Mesmo ampliando nossa receita própria, foram muitos os desafios, mas em nenhum momento retroagimos nos compromissos firmados e muito menos diante do calendário de pagamento dos servidores municipais, que além de ser cumprido à risca, foi antecipado em outubro e volta a ser abreviado nessa reta final do ano. A cada mês injetamos cerca de R$ 35 milhões em dinheiro novo na nossa economia e finalizamos esse terceiro ano de mandato investindo mais R$ 500 milhões em obras, serviços e ações”, discursou o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, na última reunião do ano com secretário e equipe econômica. Na oportunidade ele anunciou que ao invés do pagamento no dia 29, conforme o calendário, a folha de dezembro foi quitada hoje, dia 28.

Kalil lembrou que na semana passada, no dia 19, quitou a folha referente ao abono do 13º salário aos servidores municipais. “Nos últimos 60 dias, quitamos quatro folhas, injetando na economia local algo próximo de R$ 150 milhões. As cifras foram creditadas em dia, exceto a folha de dezembro que está sendo paga com antecedência. Não canso de repetir: pagar salários em dia é obrigação de todo empregador”.

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Ainda conforme o Chefe do Executivo municipal, “temos a absoluta certeza do quanto os salários em dia movimentam a nossa economia e permitem, não apenas ao servidor, mas como aos comerciantes, aos lojistas, se programarem para recepcionar esse dinheiro novo”, destaca Kalil.

Por mais um ano, o prefeito frisa que o sentimento é de dever cumprido. “Atuamos com foco em infraestrutura, mas em 2023, especialmente, avançamos muito em ações sociais que permitiram capacitações, contratações em vagas com carteira assinada, conhecimento, acompanhamento social, amparo para mulheres vitimizadas, conforto à população de rua e mutirões que ajudaram muitas famílias. Nosso braço social se multiplicou sem perder de vista os projetos e obras que a cidade realmente necessita para alicerçar sua vocação econômica e dar amplitude aos investimentos privados já anunciados que estão e vão aportar na nossa cidade nos próximos meses. A questão da água é de fato ainda um problema, mas está na lista de prioridades, recebendo investimentos constantes e logo, logo estaremos ofertando água de forma contínua em todos os bairros de Várzea Grande. Esse é um tipo de obra extremamente complexo e que demanda muitos recursos”.

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Em janeiro, na primeira reunião junto ao secretário e à equipe econômica, o prefeito vai elaborar o calendário de pagamentos do funcionalismo público para o exercício 2024. “Vamos começar mais um ano com mais perguntas do que respostas. Temos um cenário incerto, até porque teremos de sentir na prática os efeitos da Reforma Tributária e do aumento do salário mínimo. Além disso, 2024 será marcado pelas eleições municipais, o que torna o ano ‘mais curto’ e cheio de ressalvas. Mas quando olhamos para trás, vemos que driblamos muitas outras dificuldades para chegarmos até aqui”, finalizou Kalil.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO SALARIAL – 2023

JANEIRO (31) – Terça-feira (PAGO)

FEVEREIRO (28) – Terça-feira (PAGO)

MARÇO (31) – Sexta-feira (PAGO)

ABRIL (28) – Sexta-feira (PAGO)

MAIO (31) – Quarta-feira (PAGO)

JUNHO (30) – Sexta-feira (PAGO)

JULHO (31) – Segunda-feira (PAGO)

AGOSTO (31) – Quinta-feira (PAGO)

SETEMBRO (29) – Sexta-feira (PAGO)

OUTUBRO (31) – Terça-feira (ANTECIPADO)

NOVEMBRO (30) – Quinta-feira (PAGO)

13º SALÁRIO (19) – Terça-feira (PAGO)

DEZEMBRO (29) – Sexta-feira (ANTECIPADO PARA 28 DE DEZEMBRO)

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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